6 (Parte narrada por Noah)

20 3 0
                                    


A noite estava escura, a lua mal podia aparecer por conta das nuvens carregadas. A casa do mestre estava iluminada por fora. Via-se os seguranças. Estacionei o carro e seguir em direção a casa. Me aproximei e vi Jon na porta a minha espera. Quando o garoto me viu percebi seu rosto se aliviar.

- Até que enfim Noah! Quer que eu perca a cabeça por conta de você? - Ele olha para mim.

- Até que não seria uma má ideia. - Jon olha para mim com uma cara irritada - Eu não poço fazer nada. Vocês me ligaram uma hora da manhã, me fazendo viajar para esse fim de mundo...

- Ta bom, ta bom. Não sou pago para ouvir suas reclamações. Falando nisso se você se atrasar mais você vai ver o Mestre mais irritado do que já estar.

- Okay. Ele estar no escritório? - Perguntei

- Sim.

Entrei passando pelo corredor escuro, por conta da noite. - Aquele lugar só era iluminado com a luz do sol - Percebi que o vaso de rosas - que estão ali desde do dia que cheguei e que parecia nunca murchar - não estava na bancada. Vi a porta do seu escritório e ao chegar escutei a voz fria do Mestre.

- Licença! O senhor me chamou...

- Você estar demorando demais.

- Você quer que eu faça o que? Quer que eu sequestre a garota?

- Você? Garoto você estar muito mal es=ducado. Te ensinei a sempre me chamar de Mestre e eu quero esse respeito, imprestável. - Ele falou irritado - E sim, se for preciso sequestre a garota.

- O Senhor deve estar brincando. A garota é um porri. Não gosta de nada. Só vive lendo, ou conversando com aqueles amigos merda dela.

- Você tem beleza pra que Noah? Pra ser empregado? - Falou ele. Soltei um sorriso.

- Ela não se importa a beleza. Ela se importa com o que tem aqui. - Apontei para a minha cabeça.

- Ah, você não é tão burro Noah para que ela pensa que você não tem nada aí. - Ele falou irritado - Eu quero essa garota, e se você não me trazer ela você terá suas consequências Noah, e você sabe disso.

- Acabou? - Ele olhou para mim - Já posso ir?

- Vá! - Ele voltou a arrumar umas papeladas - Que o diabo te carregue.

- Não se preocupe. Você já faz isso por ele.

Sai do escritório passando pelo corredor novamente, passo pelos seguranças, aciono o carro e sigo a viagem adiante de volta pra cidade, e de volta para a minha missão. Para falar a verdade, nenhuma missão minha foi tão complicada quanto essa.

Entre matar e amar, as duas opções te levam para o calabouço. No caso não tenho por onde escapar já estou lá dentro. - Por matar.


Depois de alguns dias seguindo Isis decidi botar meu plano em ação. Liguei para Jon.

- Alô? - Ele respondeu depois de três toques.

- Jon? Eu preciso de uma ajuda sua, me encontre no Burger King.

- Para quê? - Ele perguntou

- Para termos um encontro romântico - Falei ironicamente - Lá te digo.

- Nossa, já estou indo - Desliguei, estacionei o carro em a frente a lanchonete. Quando entrei havistei uma mesa vazia. Jon depois de alguns minutos chegou.

- Não pegou nada para a gente comer? Estou morrendo de fome.

- Ninguém se importa. Agora senta aí tenho um plano para você.

Love a bad AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora