8 (Parte narrada por Isis)

21 1 0
                                    

Quando acordei o dia estava lindo, o céu estava com uma cor azul perfeita, os pássaros voavam livres. Fui direto para o banheiro tomar um banho para poder ir para a faculdade. Após terminar o banho abri o guarda-roupa pegando um macacão vermelho com listras brancas e calcei uma sapatilha vermelha. Desci as escadas e fui em direção a cozinha. Vi meu pai e minha mãe na mesa tomando café da manhã. Meu pai é um juiz muito conhecido aqui na cidade, e minha mãe trabalha com gerente em uma das filiais da Apple. Dei um beijo na bochecha de meu pai quando cheguei na cozinha.

- Boam dia! - Falei sorrindo.

- Nossa que sorriso enorme. - Minha mãe falou olhando para mim.

- Deve ter sonhado com alguma coisa boa. - Meu pai falou - Espero que seja isso mesmo né Isis?! - Ele falou como se eu estivesse escondendo algo dele.

- Só estou feliz pessoal.

Zilda entrou trazendo um prato de ovos mexidos para minha mãe. O cheiro estava ótimo.

- Zilda você pode trazer um sanduíche pra mim? - Falei

- Claro meu anjo. - Zilda estava voltando para cozinha quando lembrou de algo - Ah, Isis, já botei a rosa com o vaso no seu quarto.

- Ah, sim. Obrigada Zilda.

- De nada, minha flor. - Ela voltou para a cozinha. Quando Noah havia me dado aquela rosa, era como se tivesse algum poder nela. Algo que me fez olha-lo de outra forma. 

- Isis. - Falou meu pai, ele devia me chamar já algum tempo.

- Desculpe pai. O que houve?

- Vai querer carona? Eu estou indo lá para o meu escritório. - Ele falou dando um ultimo gole no café.

- Não, não precisa eu vou ainda passar em um lugar.

- Okay. Já estou indo. Tchau. - Ele falou dando um beijo em minha mãe.

- Tchau. - Falou eu e minha mãe em coro. Zilda voltou da cozinha trazendo meu sanduíche de presunto e queijo.

- Eu também já vou indo. Você vai passar a onde? - perguntou minha mãe.

- Vou banca de revista ver se saiu aquela revista de História. 

- Ah, certo. Eu vou indo tchau.

- Tchau. 

Depois que terminei meu café, subi para o meu quarto e peguei meu celular e minha chave de casa. Vi a rosa na bancada do meu quarto perto do meu nootbook. Ela tinha um cheiro ótimo que passava por meu quarto. Escovei meus dentes e sai de casa. Fechei a porta de casa e peguei o elevador. Passei pela portaria e entreguei a chave de casa para o porteiro. Fui na banca de revista e comprei o que eu queria. Quando sai, uma moto começou a me seguir devagar.

- Oi! - Falou uma voz de um homem conhecida. Olhei para o lado.

- Sério. - Olhei e era Noah, ele tirou o capacete.

- E aí vai querer carona. - Por que não?

- Hoje vou querer. Já estou atrasada. - Ele soltou um sorriso malicioso. - Só hoje. - Subi na garupa da moto e ele me deu um capacete cor vermelha. 

- É melhor se segurar em mim para não cair. - Ele sorriu colocando o capacete de volta na cabeça. A moto de Noah era uma Suzuki GSX - R100 preta. Quando ele acelerou apertei-o com tanta força que fiquei um pouco envergonhada. Senti ele rindo por conta do meu medo. Quando chegamos na faculdade todos começaram a olhar. Mais não era nem pra mim e nem pra Noah, era para a moto dele totalmente chamativa, rápida, e com certeza cara.Desci da garupa da moto e ele também. Tirei o capacete entregando-o. Ele me entregou os meus livros.

Love a bad AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora