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NOITES NA TAVERNA

"Cantar sobre o caos eternos da noite, sorrir quanto brilhar, amar se entregar, ao resplandecer, reviver".


Olhando pela janela do quarto do hotel em que estou hospedada posso ver que Nova Jersey ainda está em festa, tomo um drink enquanto fico a observar as luzes da cidade, todos desejando feliz ano novo uns aos outros, sendo que ainda estamos em 31 de dezembro, as pessoas se adiantam de mais, enquanto vivo uma vida medíocre a procura da felicidade, poderia esta em Londres, ou, caminhando pelas ruas de Paris, porém tenho uma entrevista com a Silke, emissoras de TV, para decidirmos se irei ficar aqui nas redondezas de Nova Jersey ou voltarei para o Brasil ou Nova York, algum lugar por lá.

As luzes da cidade se acendem, sinto - me vazia a cada minuto que passa, será que nunca serei feliz, que nunca encontrarei alguém, todo mundo encontra à parte que a completa, espero que aqui seja totalmente diferente de Nova York.

Suspira! Pensando em voz alta.

— Ah! Quem dera fosse amada de verdade, por alguém que se importasse comigo, quem sabe não estaria aqui, teria com quem me preocupar, ao invés de ficar vendo tudo por essa janela, porém nem tudo é como queremos.

Preciso descer às 23 horas para festejar com o Morgan e a Jessie, amigos de infância, no momento a única família que tenho aqui, o que adianta ter fama, dinheiro, se não posso comprar o amor, e nem se quer ir à rua sem ser vista por alguns paparazzi e parar em algum blog ridículo sobre famosos.

O telefone toca de repente.

— Alô?

— Srtª Bernoti?

— Sim, quem gostaria?

— Edie, atendente da recepção acabara de chegar flores e um cartão para Srtª, gostaria de vim buscá-las, ou, prefere que alguém as leve?

— Não se preocupe irei buscá-las preciso descer um pouco mesmo, e tomar um ar, esse será um bom motivo, obrigada.

— Não há de que Srtª aguarda-a. Com o pensamento duvidoso, não poderia imaginar quem as mandou, muitas expectativas, respira fundo, em seguida, suspira ao descer as escadas.

— Uh! Flores. Chegando à recepção, ver-se tanta gente, um barulho muito alto de carros de som passando pela frente do hotel, muitas pessoas conversando descontraidamente, estava um pouco preocupada, acabei mandando mensagens para o Morgan, pedido para que me encontrasse na saída do hotel, com receio de não conseguir sair a tempo para podermos ver os fogos e lembrar - mos dos bons momentos que tivemos. As pessoas não entendem a forte ligação que Morgan e eu temos, mas desde que meus pais morreram, foi ele que mais ajudou, tenho - o como irmão, desde que formamos não nos separamos, hoje ele é meu assessor de imprensa e desde então trabalhamos juntos.

Minha vida é um saco, preciso parar de me importar um pouco, mas com certas coisas, antes que enlouqueça, preciso ser forte, e viver com mais intensidade, sei que tenho mudado muito, posso perceber.

Ouço uma voz me chamar, mas não sei onde, presa em meu pensamento mal consigo assimilar direito de onde vem esta voz, quando percebi era apenas Edie atendente da recepção com um lindo buquê de rosas brancas, e um cartão convite, que ele dissera que alguém mandara.

A ILUSÃO DE UM AMOR PROIBIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora