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A FORÇA DOS DESEJOS
Caindo lentamente me arrisco, no declínio sombrio da ilusão.

"Difícil controlar os desejos carnais, quando as emoções não são equilibradas, as aventuras alegram a alma fazendo-a suspirar. — Se alma suspira!"

Luanna onde está você, repensa em tudo que conversamos, larga esse orgulho, vem você sabe onde estou. — Afonso.

A resposta foi imediata, não contou tempo arrumou-se e saiu, Garcez nota sua saída e pergunta-lhe onde vai.

— Apenas tomar um ar. Respondeu-lhe. A essa hora? — Retrucou Garcez. Luanna saiu sem ao menos se importar com o que ele falara.

Taxi! Exclamou ao chamar o transporte, o taxista com aquele sotaque português. — Onde deixarei a Senhorita? Pergunta-lhes.

Bem baixinho com tom de sussurro, cochichou o endereço de local, foram adiante ao lugar previsto.

As horas passavam vagarosamente, queria esquecer aquele momento que insistia em me atormentar.

Decidi então ir ao encontro dele, embora a irá que sentia, não conseguia resistir, mas sabia que aquele seria nosso último encontro, determinei isso para mim. — Sair sem que me vissem, peguei o trajeto contrário ao lugar que iríamos nos encontrar.

1321, é o nosso quarto. — Retrucou Afonso, agarrou Luanna e aos beijos levou à, diretamente para cama. O clima estara muito quente, o toque, o cheiro, fazia com ambos gemessem, indo ao "bel ar" do prazer.

— Luanna, sussurrava gemidos, Afonso, respirava ofegantemente, a libido sexual estara a flor da pele, fazendo com que acreditassem que era amor, e não paixão, mero desejo sexual.

Em meio ao devaneio do prazer, Afonso murmurou em seu ouvido esquerdo.

— "Quero que prove algo".

Luanna com as sobrancelhas erguidas, com cara de espantada retrucou-lhe. Depende muito do que seja. — Meio sem jeito.

— Se confia em mim, sussurrado disse: Fecha os olhos!

Assim foi feito, Luanna não esperava o que poderia acontecer, apenas confiou.

Ela fechou os olhos, e sentiu algo tocar aos seus lábios, suspirou! De repente estava dentro da sua boca, degustou.

Abriu olhos, erguendo uma das sobrancelhas, chupando todo polegar de Afonso, fazendo com não sobrasse vestígios do chocolate que provara.

Ele gemeu!

Vinha um som meio distante de passos na escadaria do motel, como se em direção ao quarto de Luanna e Afonso, um disparo se ouviu. Todos levantaram para ver o que estava acontecendo, uma grande algazarra, então o silêncio reinou por alguns minutos.

O suspense reinou, seguido de indagações, será que é assalto? Alguém morreu? De onde saiu o tiro? As dúvidas tomavam conta do local, gritos escoaram pelo corredor, a polícia havia chegado, o clima era de tensão, o local fora interditado, as investigações abertas, todos foram convocados para depor.

Aquela voz, densa ecoou nos corredores.

— Por favor, queira nos acompanhar. Então retrucou-lhe dizendo: - Não matei. Afirmou rudemente.

— Colabore e não nos faça usar forçar para você ir à delegacia por nosso métodos.

— Não matei! Não fui eu...

O desespero salientou, e a morte sorriu. — O silêncio reinou.

Enquanto seguíamos para delegacia, tentava esquecer cada segundo que presenciei enquanto vi o homem qual me apaixonara morrer, não vou exagerar, não sei de realmente ele morrera, mais a essa altura deve esta sendo medicado.

Chegamos na delegacia, e começarão as perguntas insinuativas, como se fosse a culpada pela quase morte de Afonso, posso até não ter maior a maior moral para falar da Gaior, mas ela pode ter especulado ou até mesmo planejado uma forma para acabar com ele, por saber que ele prefere à mim.

Afonso é rico, famoso, bonito, é normal que tenha inimigos, muito raro alguém que não tenha sequer um, agora desejar a morte isso me cheira muito a mulher traídas, não que esteja insinuando ou acusando alguém de algo.

— Difícil é controlar a força de um desejo, principalmente se estamos emotivamente alterado.

Posso fazer uma ligação? — Indagou Luanna já irritada.

O único que poderia me ajudar nesse momento era meu melhor. Não hesitei em te ligar, vem pra delegacia estou prestando depoimento, antes que pergunte, sim foi por causa do Afonso, tentativa de homicídio e o pior não sei se ele esta bem, não me deixaram ir com ele para o hospital, trás o advogado.

Já passavam-se algumas horas e nada de me liberarem, pensei que eles iram tirar-me o direito de ligar para alguém, não posso mais me envolver em escândalos, tudo por um desejo de poder. A essa altura todo mundo deve estar sabendo.

— Senhorita Luanna! Está liberada, so não some da cidade você esta sobre investigação, seu advogado já conversou conosco, espero não te ver tão cedo, nosso próximo encontro não será tão amigável quão está sendo esse.


PARTE II

—Luanna? É o Juan, desculpa por não entrar logo em contato, tenho notícias que não lhe agradarão.

Como assim Juan? O que você quer me dizer. O silencio reinou sob o telefonema, e as lagrimas encheram o suas pálpebras, até que escorressem pelo seu rosto.

— Ela estava aflita com tantos acontecimentos, malmente podia pensar ou assimilar qualquer coisa lhes dita.

Estou te dispensando por um tempo, não posso aceitar que haja mais algum escândalo com qualquer ator da minha produção, e... —Luanna o interrompe!

Voce não pode fazer isso! Ela exclama irritada.

Luanna minha querida, eu posso, eu vou! —Satirizou Juan.

Você pode ser a minha melhor atriz, mais, não posso correr o risco de perder todo meu trabalho.

Juan? — Com voz de choro.

Não tem mais Luanna, bom dia.

...

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⏰ Última atualização: Jul 08, 2018 ⏰

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