A ILUSÃO DE UM AMOR PROIBIDO

.VIII.

RENÊ VMONT

"Fazer-se de cego é a grande lupa para enxergar mais longe".

A noite estava bela, bem estrelada, a brisa que vinha do sul entrava pela janela esquerda da limusine e tocando a pele de Luanna suavemente fazendo-a arrepiar-se, Louis embriagava-se lentamente ao tomar aquele velho vinho da década de 70 o som bem baixinho tocava bossa nova, deixando-o louco ao lembrar dos velhos romances, enquanto Garcez apenas admirava a formosa beleza daquela mulher que já havia roubado seu coração a muito tempo, nunca se declarou por medo de perder a amizade e a confiança não sabia ele que algum tempo ela já avia descoberto

Tranquila e afável se mostrava a noite, a lua estava diferente de todas aquelas que já foram vista, misteriosamente apresentava-se. O trânsito estava bem suave, sem engarrafamentos, carros iam e vinham de todos os lados, ninguém falava nada, a não ser Louis, cantarolando as músicas.

Estava com mal pressentimento, algo me dizia que essa noite aconteceria muitas coisas que ainda não sabia, estava em um daqueles momentos quando alguém esconde algo e você descobre, era como me sentia naquele momento, não sabia onde iríamos Louis e Garcez tinham conversado apenas entre si, queria apenas espairecer, sendo assim qualquer lugar estaria bom.

Parou-se o carro, e desceram, Luanna assustou-se com a elegância do local, todos entraram ao Renê VMont, o melhor restaurante, indicado e frequentado por Louis entre outros artistas não apenas da região, dificilmente encontrava-se mesas vazias, ao adentrarem o local um belo rapaz em direção a eles aproximava-se, ao chegar recepciono-os colocando-os na melhor mesa possível onde tinha a melhor vista, como de costume Louis pediu-lhe o melhor vinho e Frango a Xangai como refeição principal, a noite estava divertida eles brindavam as grandes conquistas e sucesso alcançados. Louis por sua fama e fidelidade ao restaurante recebeu como cortesia o mas caro e melhor vinho da região e do estabelecimento.

Havia meia hora que tinham chegado, descontraídos conversavam e riam, brindavam, e, curtiam o momento. A mesa ficara próximo a primeira entrada fronte a uma janela com a vista maravilhosa, podia-se ver, assim como também todos os que chegavam ao recinto, uma bela mulher cantava lindas músicas francesas, deixando o clima mais leve e apaixonante no salão de festa um pouco a frente do palco muitos casais dançavam pairando sobre o chão, dois para lá, dois para cá, o lugar era completo os grandes empresários faziam suas apostas as mesas de jogos, tudo bem organizado, muita gente arrumada, fines puro glamour.

Desliguei o celular, queria mais que tudo curtir aquele momento, aquela noite, inspirar minh alma embriagando os meus sentimentos e sobriamente rir alegrando o meu coração, fazer de cada momento grande emoção. — Sexo sem compromisso é apenas o que preciso, ainda não encontrei e não sei se existe alguma outra forma de aliviar a tensão a não ser... — Sorriu interrompendo o pensamento com as basbaquices de Garcez. — Ele não é sério todo tempo, meu único receio é não retribuir o sentimento qual tens por mim, acabo meio sem jeito, tentando o máximo não machuca-lo. Pensou.

As horas demoram um pouco a passar, também não faço tanta questão, amanhã volto as atividades e prefiro não me estressar com isso agora, afinal, a noite ainda é uma criança. Levantei-me da mesa e convidei Garcez para dançar comigo, que não aceitou, convidei Louis que imediatamente dispôs-se a dançar comigo, por incrível que pareça estávamos longes dos holofote, dos demoníacos paparazzi.

— Que a noite comece! Exclamou Luanna preparando-se para o próximo tango.