capitulo 21

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Alguns dias depois...

Tudo estava andando bem ultimamente, Zac e sua namorada resolveram voltar para às suas casas, Julia voltou s ser o que era comigo desde que brigou feio com Alexia, Niall continua a vir me visitar, e ao contrário do que eu pensava, ele estava vindo me visitar toda a noite, e sempre trazia Harry, que fazia companhia para Julia.

Nesses últimos dias tenho lido os papéis e o diario que achei naquele galpão, e havia algumas coisas terríveis. Robert, o dono do diário, era um cientista que trabalhava de forma ilegal com outros cientistas, tentando achar curas para o que eles denominavam "Demônios", de acordo com o diário, não havia apenas Vampiros e Lobisomens, havia criaturas que nunca havia imaginado existir. Ele relata também, uma experiência que estão tentando fazer, querem misturar o gênesis de um vampiro com o de um lobisomem, mas até a parte que eu li, essa ideia está apenas sendo sugerida.

Além de tudo, hoje meu pai queria me levar à um lugar, que não sei bem onde é, pois ele não me disse, apenas falou que isso envolvia o meu futuro como caçadora, imagino quando ele descobrir que eu não quero ser caçadora, e que eu amo um vampiro. Eu realmente preferia que ele nunca soubesse disso, mas tenho plena consciência que alguma hora ele vai descobrir, seja daqui à um dia, ou daqui à anos.

- Beatrice, vamos, seu pai está te chamando. - Julia bate na porta.

- Já vou. - Respondo.

Pego no pequeno diário e o coloco em cima do Guarda roupas novamente. Não queria que ninguém soubesse realmente desse diário, queria que isso ficasse apenas comigo e fim.

- Vamos. - Digo abrindo à porta.

- Vamos, antes que seu pai venha nos buscar. - Julia diz antes de descermos às escadas.

Saímos de casa e entramos no carro onde meu pai e Zac nos esperavam. Meu pai arranca com carro e logo entra em uma pequena estrada no meio do bosque, o que é muito estranho, pois daqui à uma hora não haverá mais sol, e ficara mais perigoso a volta para casa. Não sabia realmente para onde estamos indo, meu pai apenas disse que queria me levar à um lugar. Estou realmente curiosa, o que será que meu pai vai mostrar? O que será que tem nesse tal lugar?

Passado uns longos 20 Minutos, chegamos ao tal lugar, que parecia uma enorme clínica no meio do nada, e por algum motivo, ele me lembrava o galpão que havia visitado à alguns dias atrás, mas a diferença é que esse não estava abandonado, e era possível ver luzes acesas lá dentro. Descemos do carro e meu pai diz para mim e para Julia ficarmos perto deles o tempo todo. Meu pai se limita a parar na porta, e ligar para alguém para vir nos atender. Não demora muito e um homem com roupa de médico nos atende.

- Sr. Edwards! Fiquei sabendo que o senhor viria - Ele diz - E pelo visto trouxe sua filha - O tal homem diz reparando em mim.

- Trouxe, já estava mais do que na hora de à trazer aqui, considerando que ela ira ser uma caçadora. - Meu pai adiciona.

Entramos na clínica, e fico surpreendida com a arrumação desse lugar, havia uma pequena recepção no começo e havia uma mulher, que não parecia ser muito velha, para recepcionar as pessoas. Passamos pela recepção, e entramos em um enorme corredor, e havia portas de todos os lados, porém havia uma porta de ferro no fundo do corredor, que possuía uma placa dizendo "Perigo, não entre". Ela estava trancada com uma espécie de correntes super resistentes e cadeados por toda a parte. O Homem de branco que Havia nos recebido tira um molho de chave do seus bolsos, e destranca a enorme porta de ferro.

Quando passo pela porta, tomo um enorme susto com esse lugar: Havia celas às bordas da sala e havia uma mesa de ferro no meio, com algumas algemas e alguns cintos que creio eu, era pra prender o que quer que eles prendessem alí. Mas o pior, era todas essas pessoas presas aqui, eu sei que não era pessoas em si, e sim Vampiros, Lobisomens, e mais o que eles considerarem demônios.

- Filha, é pra ca que vampiros e lobisomens são trazidos quando capturados. - Meu pai murmura enquanto eu observo às celas.

- O que vocês fazem com eles aqui? - Julia pergunta.

- De tudo um pouco, testamos curas para vampiros e lobisomens, vemos à reação de certas químicas em contato com essas criaturas, e mais diversas experiências. - O homem de branco responde.

- Mas e eles? Não sentem dor com isso? - Pergunto.

- Devem sentir, mas isso não importa. - Ele responde rudemente.

Não digo nada, apenas ignoro. Zac parecia tão perdido quanto eu nisso tudo, era tudo tão horrível e inacreditável, eles eram tratados aqui como seres horríveis, sendo que nem culpa de serem o que são tem. Alguns cientistas entram na sala e roubam a atenção do meu pai e de Zac, e aproveito para visualizar melhor as celas. Havia uma, que abrigava uma pequena garota que parecia ter uns 8 anos de idade, o que ums criança tão nova, estava fazendo aqui?

-- Ei? -- sussuro ao chamar.

A pequena menina loira levanta sua cabeça e me olha fixamente. Olho para o meu pai, e vejo que ele estava tão distraído que nem perceberia qualquer coisa que acontecesse aqui, aproveito a oportunidade e faço um gesto com a mão para ela se aproximar da cela.

- Qual é o seu nome? - Pergunto para ela.

- Angelina. - Ela responde baixo.

- Você é um vampiro?

- Não, um Lobisomem.

- E a quanto tempo você está aqui?

- À 1 mês. - 1 mês?! Trancafiada nesse lugar? Oh meu Deus.

- Oh meu Deus, e eles te machucaram muito? - Pergunto e ela apenas balança a cabeça positivamente.

Iria continuar com às minhas perguntas porém a Luz acaba de um segundo para o outro e o desespero toma conta de mim. E agora? Estava em uma "clínica" no meio de uma floresta cheia de Lobisomens e vampiros, e poderia ser atacada a qualquer momento.

- O que está acontecendo? - Pergunto para Angelina.

- Eles vieram nos buscar. - Ela murmura.

- Eles? Eles quem? - Pergunto mas ela não responde, e apenas se afasta da cela.

Não estava conseguindo ver nada, apenas ouvia os cientistas desesperados ir de um lado para o outro, tentando saber o que aconteceu. O medo me tomava por completo, e agora? E se esses vampiros e lobisomens, de alguma forma escapassem? O que seria de nós?

- Beatrice? - Ouço meu pai gritar.

- Pai! - Grito de volta. Ouço o barulho da porta de ferro ser aberta e meu corpo estremece. A porta é aberta e vejo uma silhueta masculina na porta, e a unica coisa que conseguia enxergar era seus olhos vermelhos.

Demons - Niall HoranOnde histórias criam vida. Descubra agora