grande confusão

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Observação:foto (Eduardo)

Vejo quando Eduardo sair do restaurante com uma carranca , realmente ele está bravo. Homens são todos idiotas não sei porque ainda tento, eu já deveria ter aprendido, mas aqui estou eu levando outra "eu já sabia que isso ia acontecer "na cara, as vezes até parece que o destino gosta de pregar peças em mim. Ele colocou Eduardo em meus pesadelos, depois em um acidente para me ajudar, agora me mostra que ele é um canalha. O que não consigo entender é como ele sabe sobre kelly. Ele entra no carro e não diz nada. Ao contrário da viagem de vinda que foi feliz e com expectativa essa está sendo tediosa. O caminho inteiro do restaurante até Minha casa nenhum de nós falamos nada. Todo vez que olho com canto do olho vejo sua carranca focada na estrada. Idiota penso mentalmente, mas no fundo fico triste por não ter dado certo, quando acordei no hospital e vi ele ao meu lado confesso que por alguns minutos pensei que talvez eu pudesse ser um pouco feliz novamente que talvez pudesse amar de novo, que talvez ele ia cuidar de mim me apoiar como nos sonhos, mas isso tudo não passou de ilusão , me surpreendo quanto isso realmente me deixa triste.
Seu carro para em frente minha casa, abro a porta e tento descer mas meu tornozelo dói muito, sem contar que a altura do salto que estou não ajuda em nada. Eu nem tinha percebido que Eduardo tinha descido do carro, quando fui me dar conta ele estava na minha frente.
-deixa eu te ajudar?
Ele foi me ajudar, mas puxei meu braço de seu alcance. Ele parecia irritado.
-você é sempre tão teimosa assim?
Ele fala me deixando ainda mais nervosa.
-é você e sempre tão babaca assim.
Vejo que ele tenta manter a calma.
-deixa eu te ajudar? Você vai acabar se machucando ainda mais.
Sem esperar pela minha resposta, ele me pega novamente no colo, que constrangedor.
-o que você pensa que está fazendo? Pergunto ficando vermelha.
-te levando em segurança para dentro, sua rabugenta.
Eu não acredito que ele me chamou de rabugenta, que cretino. Tento me soltar de seus braços, mas cada vez ele me segura mas forte. Ele me pede a chave e abre a porta, quando entramos ele me pergunta onde é meu quarto, eu lhe indico o caminho que ele segue sem falar nada.
-bela casa.
Ele diz quando estamos chegando na porta do meu quarto.
-obrigada.
Respondo tentando ser educada. Ele entra me colocando no centro da cama, pega meu tornozelo machucado na mão com uma careta.
-vou tirar sua sandalia pode doer um pouco ok?
Eu balanço a cabeça, pois sei que não vou conseguir segurar o choro por muito tempo. Ele muito lentamente tira minha sandalia e me olha preocupado .
-está muito inchado, mas acho que com algum tempo de repouso vai resolver, você tem remédio para dor?
-tenho, esta na cozinha no andar de baixo. Na última gaveta de cima.
Eu mal acabei de falar é ele já estava saindo do quarto. Algunas minutos depois ele retorna com um comprimido e um copo de água , enquanto bebo ele fica me olhando até dizer:
-você não parava de falar o nome dela enquanto estava inconsciente. Levo um susto com suas palavras.
-o que você disse?
Ele me olha com uma cara estranha.
-no hospital você chamava Kelly sem parar enquanto estava inconsciente, por isso perguntei quem ela era, só não entendi sua reação.
Ele até parecia triste MEU DEUS quantas vezes vou ter que passar vergonha na frente desse homem. Eu aprontei uma cena é o tempo todo ele não sabia de nada, que vergonha. Ele me perguntou preocupado comigo e eu aprontei isso, mesmo depois do constrangimento que fiz ele passar ele ainda me trouxe para casa e está cuidando de mim.
-me me desculpa.
Digo gaguejando, tenha coragem penso comigo mesma. Tento novamente.
-desculpa, ela é uma pessoa muito importante para mim que eu sinto muita saudade é não está mais presente na minha vida. Quando Você me perguntou eu fiquei paranóica, me perdoa.
Digo com toda sinceridade que consigo.
Ele chega bem perto de mim, senta na beirada da cama e passa a mão no meu rosto.
-tudo bem, não se preucupe com isso. Apesar de suas palavras posso ver que ele esta chateado. Ele olha nos meus olhos, a gente fica um tempo assim só se encarando, quando derepente ele me beija. Eduardo coloca sua língua na minha boca, o que eu aceito de boa vontade, a gente se beija com carinho mas também com certa urgência. Eu lhe puxo pela camisa pra cima de mim, ele larga minha boca e começa a beijar meu pescoço, sinto seus lábios na minha Pelé me deixando arrepiada, ele morde minha orelha e diz:
-você é linda.
Ele retorna pelo mesmo caminho com beijos e mordidas até chegar na minha boca. Sinto uma corrente elétrica passando pelo meu corpo. Ele me beija com paixão, mas de repente ele me solta e saí de cima de mim. Senta na beirada da minha cama e diz:
-fica bem, amanhã eu te ligo para saber como você esta.
Fico sem entender o que aconteceu. Ele me beija no bochecha e vai embora.
Sinto um enorme vazio no peito quando vejo ele partir, eu não queria ficar sozinha, sinto tanta falta da minha menina. Me lembro do sonho que tive no hospital. Eduardo trazia minha filha pra mim. Lágrimas transbordam dos meus olhos, estou soluçando quando escuto um barulho.
-eu esqueci me....
Eduardo para a frase no meio quando vê meu estado, ele corre em minha direção me abraçando, soluço no seu ombro.
-o que foi amor?
Ele me pergunta todo carinhoso. Tento responder que estou bem, mas nada sai sem ser meus soluços.  Ele deve pensar que sou louca , choro tanto que acabo caindo em um sono tranquilo nos seus braços. .

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