Weeping Willow (Tradução - Português/BR)

Capítulo Seis.

Meu pai anda através da loja, seus olhos procurando as mesas por mim. Eu não queria que meu pai e Trent se conhecessem assim, quando meu pai me trouxe aqui porque eles não me deixaram conduzir sozinha. Não que eu pensei que a barista loura jamais iria conhecer um dos meus pais de qualquer maneira. Trent deve ter pelo menos dezoito anos por estar aqui trabalhando durante o horário escolar.

"Esse é o meu pai", eu digo ao Trent antes de meu pai chegar a nossa mesa. Meu pai está vestido com suas sandálias típicas, calças de lona velha e uma t-shirt de banda. Seu cabelo é longo salpicado nas laterais, minha mãe diz para cortá-lo pelo menos uma vez por dia.

Trent se levanta quando o meu pai se aproxima e segura sua mão. "Eu sou Trent, prazer em conhecê-lo", ele aperta a mão do meu pai e eu vejo como os olhos céticos do meu pai estão claramente impressionados com a boa maneira de Trent. Estou igualmente impressionada. É algo que eu não deveria estar surpreendida, mas eu estou acostumada com os meninos em minha escola, o que está acima, em vez de apertar as mãos do pai.

"Você também, cara", meu pai diz para Trent e, em seguida, olha para mim. "Eu pensei que você tivesse caído no banheiro ou algo assim", ele brinca comigo. Trent ri e eu mudo desconfortavelmente no meu lugar. Eu não estou envergonhada que meu pai esteja falando de banheiros com ele, eu estou envergonhada que ele acha que sua piada foi realmente engraçada.

"Ha-ha," eu respondo, ficando de pé. Quando eu verifico as horas no meu celular já passou das nove. Não vou chegar na escola até, pelo menos, às dez. Tenho a sensação de que se eu estivesse dirigindo, eu teria ficado muito, muito mais.

Trent oferece um café para meu pai e meu pai aceita. Trent deixou meu caderno na mesa de madeira. Eu o pego e enfio na minha bolsa antes que ele retorne. Seu louvor sobre o meu trabalho se repete em minha mente enquanto eu o vejo fazer um café para meu pai.

Meu pai envolve seu braço em volta do meu ombro e sussurra: "ele parece legal." Eu rolo meus olhos e meu pai ri, se afastando de mim. "Um pouco velho demais, se você me perguntar", acrescenta.

"Ele só é ..." Eu tento corrigi-lo, mas eu não sei quantos anos Trent tem. Eu olhei para ele por trás do bar e ele já está olhando para mim. Eu sorrio e tento olhar para ele até que ele volte. Ele mantém os olhos verdes nos meus até que seja desconfortável para nós dois e seu rosto invade o sol, rindo e brilhante. Eu mantenho meu rosto tão liso como eu posso quando ele perde. Eu sou mais reservada, provando que eu sou a vencedora do nosso concurso de encarar.

"Chaucer, Chaucer, Chaucer." Meus pai sussurra, balançando a cabeça lentamente. Eu tinha esquecido que ele estava aqui. Trent segura o café do meu pai e sai de trás do bar.

Fora de paranoia, eu verifico minha bolsa mais uma vez para ver o meu caderno uma última vez antes de irmos.

Meu pai agradece Trent quando um grupo de estudantes universitários entram no café. Só mais um ano, eu me lembro. "Você está indo embora?" Trent nos pergunta.

Meu pai olha para mim, esperando eu responder. Fico feliz que ele não disse, sim, eu tenho que deixar a minha única filha na creche, que seria algo que totalmente ele faria. "Sim, eu tenho que voltar, eu tenho aula," eu me pego, "Eu sou uma veterana", acrescento eu, desmedida. Devagar, Chaucer, devegar.

Trent sorri e faz contato visual comigo. Eu gosto disso. Trent olha para o meu pai ao lado, "Eu estava apenas dizendo à Chaucer que se ela quiser fazer aqui ela pode, a qualquer momento."