Modern Princess (Lily Collins, Dylan O'Brien and Luke Hemmings)

Royaland

Era uma vez...

Uma das coisas que mais me pergunto é o porquê de todas as histórias de princesas e de príncipes começarem deste modo e acabarem com a palavra "FIM".

Este tipo de histórias acabam sempre bem. A princesa casa com o príncipe e matam a bruxa má. Quando dizemos "FIM" é como se eles morressem. Já para não falar no sentimento de desgosto por parte do narrador por não contar mais a sua história e por parte do leitor por não ter mais nada para ler.

Recomeçando normalmente:

(18 anos atrás)

Tudo começou numa manhã fria de Outono, num reino perto de Londres, quando uma linda princesa nasceu, seu nome é Lily e ela está destinada a fazer grandes coisas pelo seu povo e pelas pessoas que a rodeiam. Mas por enquanto ela ainda é só um bebé indefeso.

(Actualmente)

Situamo-nos no século 21, no ano de 2015, dezoito anos depois aquela que era uma bebé inocente tornou-se numa adolescente, quase adulta, com responsabilidades.

Como a vida é estranha. Num momento somos crianças inócuas e no outro damos o clique que nos faz ser adolescentes movidos pela puberdade, pelas tentações da vida e pelos vícios.

Não foi o que aconteceu com esta criança. Ela nunca soube o que foi ter aquela irresponsabilidade típica das pessoas da sua idade, parecia que tinha sempre o mundo às suas costas.

Este reino chamava-se Royaland. Era próspero, onde a bondade e amizade eram o principal segredo para uma boa colheita, a união criada entre os habitantes do reino era essencial para que tudo corresse bem.

Eles sabiam que isso era a única regra imposta pelo rei e pela rainha, caso contrário seriam colocados em câmaras escuras que serviam para estas pessoas repensarem as suas atitudes e como elas não os levavam a lado nenhum, pelo contrário, criava a decadência do reino.

Resumidamente, este era o reino "Perfeito". Mas...

Existe sempre um "mas" que me impede de prosseguir na descrição deste reino. Primeiro vou começar por vos explicar como tudo aconteceu para este "quase" ser colocado no meio da frase: Reino perfeito.

Há muitos anos atrás existia um casal. Os seus nomes eram Adão e Eva, eles foram colocados para viverem e encherem a Terra com os seus descendentes. Ambos comeram o fruto proibido da árvore criada pelo criador, após o ocorrido, eles notaram a presença de alguém.

Essa pessoa era quem eles mais temiam: o criador, de tudo o que os rodeava. Ele expulsou-os do jardim, e deu-lhes a Terra.

Adão e Eva foram pais de Oito filhos. Eles viveram felizes durante vinte anos, mas houve um dia que o filho mais velho quis criar o seu próprio reino, ter poder. Então com a ajuda do criador ele teve uma mulher linda e um reino desejável.

Os anos passaram e os irmãos que ainda viviam debaixo da saia dos pais começaram a sentir inveja do filho preferido dos progenitores, que foi capaz de criar um império, conseguir ajuda do criador e tinha uma mulher linda com filhos adoráveis. Eles combinaram reunir-se todas as noites numa árvore, dizem que era um sobreiro, para conspirar um plano de destruição do reino do irmão.

Mas os sete esqueceram-se que aqueles encontros iriam suscitar curiosidade por parte dos criados do palácio e de seus pais. Adão começou a espiar todas as reuniões que os filhos tinham.

Consoante os planos dos sete irmãos ele foi construindo uma arma infalível para proteger o filho primogénito. Mas Adão ao arquitectar esta arma iria ter de abdicar do conhecimento que ele tinha sobre onde estava o seu filho e seus netos.