CAPITULO 4
Após vestir seu vestido, lindo e mais radiante que a mesa da cozinha de sua casa, Julia se olha no espelho do banheiro que tem um formato arredondado e quadrícula ao mesmo tempo e olha no fundo dos seus olhos enchendo-os todos os dois de lágrimas.
Sai do banheiro, vai ao seu closet e pega uma mala que a muito tempo - nunca! - Ela usou. Põe em cima da cama, abrindo rapidamente o zíper.
Julia se assusta ao ver quase 20 baratas se manifestando em sua mala. - Gente me assustei mesmo. Imagina, um monte de barata na tuas coisas sem tu sabee e quando tu tá super descontraída vem tudo isso na tua cara. Eu por exemplo, dei um grito e sair correndo. Morro de medo de barata! - Julia ja foi capaz de sair de sua casa por até 30 min só porque tinha 5 baratas em seu quarto. Ela ligou até pro detetizador de baratas pra que eles ajudassem a resolver esse "grande" problema. - Acabaram rindo da minha cara ao dizer que minha casa estava sendo invadida por esses bichos.
Julia cria nojo da sua mala que tanto ama. Que acha super linda, e que pra ela era radiante. Só por causa que viu essas baratas voando dentro dela.
Corre em direção ao quarto da sua mãe e diz que houve um problema. Sua mala estava com defeitos.
(Julia) - mãe, mãe, mãe minha mala está cheia de guinomos pretos cascudos, com cabelinhos finos e patinhas que parecem espinhos... Aaaai que nojo!
Elizabeth acorda-se desesperada
(Elizabeth) - Que foi mulher? Cheio de quê?
(Julia) - mãe mulher, quando eu falo o nome desse bicho eu me arrepio.
Beth ja estava se tocando de qual bicho a Julia se referia.
(Elizabeth) - O quê? Baratas? - Beth ja sabia que Julia criou um nojo terrivel de baratas dês da época do seu aniversário de 10 anos. Julia, foi fazer a tradição de apagar as velas do bolo e assopra-las, mesmo nessa hora caiem duas baratas sob o bolo de três andares que beth tinha mandado fazer.
(Julia) - siiiiim, mãe me ajuda?! Elas estão dentro da mala, tem quase umas 30 bichas daquelas!
- julia fala desesperada. - Umbora mãe, vem logo.
Joaquim, acorda-se ao escutar os gritos desesperadores de Julia. Imagina logo que o pior aconteceu.
( Joaquim) - Oque aconteceu? Algum assalto?
( Julia) - pior que isso pai, tem um município de baratas dentro da minha mala, eu tô com muito nojo.
(Joaquim) - Julia, não acredito nisso. Você... ainda... com medo de baratas? Pow minha filha, você ja vai fazer 18 anos. Hora de evoluir psicologicamente e esquecer passado. As lembranças dos teus 10 anos - Joaquim rir.
(julia) - hahaha morrir de rir! Umbora, umbora, umbora. Levanta dai e vai tira-las aquelas pestes da minha mala. Se não eu desisto dessa viagem e passo a morar na rua.
(Joaquim) - Por mim tanto faz, menos uma boca pra comer, menos prato pta lavar, menos tempo pra esperar no banheiro...
(Elizabeth) - Joaquim para com isso - Rir beth. - Vai levanta, vamos cuidar. Daqui a pouco sairemos. Quero deixar essa casa limpa para os novos moradores.
Joaquim sai do quarto e tirar essas baratas malditas da bolsa de Julia. Enquanto Joaquim sai do quarto. Julia pergunta, o que faz Joaquim sair rapidamente para que nada sobre pra ele
(Julia) - Quê? Novos moradores? Como assim? Vocês alugaram a casa?
(Elizabeth) - Não.. Não, não!
(Julia) - Ufa, pensei isso...
(Elizabeth) - Nós à vendemos.
Julia parada estava, parada ficou. Não acreditou no que escutou. - Não acredito que eles fizeram isso. Venderam a casa. E agora? Isso é sinal que não iremos mais voltar? - Julia pensou que ja que eles venderam a casa, eles não iam mais voltar porque não iam mais ter casa aqui na cidade. Além disso, eles tinham feito tudo escondido. Não tinham informado nada para ela que venderiam a casa.
A casa de Julia. - Sem plágio narrador. - era uma das mais lindas e uma das maiores casas que tinha na rua porque a do outro lado eram melhores - Eiii, isso doeu. - Estou brincando! REALMENTE a casa dela era linda de morrer. Era composta por 3 andares. 17 compartimentos. 6 suítes. Varanda de mais ou menos 30 metros quadrados. Cozinha. Sala. E mais 3 quartos de empregada. Cansei só de falar, imagina para limpa-la. Como seria? Teria que ter mais ou menos 5 empregados. - mas pra quê empregados? Se temos nós. Eu, mamãe e papai. Da pra nós se virarmos e cuida-la dela. Limpa-la todo dia. Todo dia não, isso cansaria, mas digamos que de 2 em 2 dias. - Era uma verdadeira mãe casa.
(Julia) - venderam? Mãe por quê?
(Elizabeth) - Por que sim, Júlia.
( Julia) - porque sim não é resposta. Umbora mãe, fala! Por que venderam essa casa?
( Elizabeth ) - Mulher, depois a gente fala sobre isso. Vai oh, teu pai ta chamando.
( Julia ) - Mentira, papai não ta chamando. Mãe, eu quero saber disso agora! Eu tenho direito de saber, ja que isso não é mais nosso.
( Elizabeth ) - Ai ai, Julia. Eu vou contar de 1 até 5 e você não vai esta mais aqui, ok? ... 1
( Julia) - Ok, tudo bem! (...)
( Elizabeth ) - ... 2
( Julia ) - mas eu só quero lhe dizer...
( Elizabeth ) - ... 3
( Julia ) - Que querendo ou não...
( Elizabeth ) - ... 4
( Julia ) - Eu vou descobrir o porquê!
( Elizabeth) - 5.
Julia, cruza os braços, levanta a sobrancelha.
(Joaquim) - Julia, sua mala ja está limpa para ser utilizada. Venha cá, e comece a pôr suas roupas dentro. - Grita Joaquim.
(Julia) - Ok, pai. Estou indo!
Julia sai do quarto, morrendo de raiva com a notícia que acaba de receber. - Minha mansão, foi vendidaaa! - Julia, sobe à escada que levaria até ao seu quarto. Tropeça em um dos degraus e sem querer bate-se à parede. Ao tacar-se na parede, Julia percebe uma parte oca do lado direito da escada. Ela com o joelho cortado, nem percebe - Percebi sim, só que eu queria mostrar ser forte para que.. enfim. Pois é, eu notei. - julia, acha aquilo muito estranho. Depois de 17 anos nunca na vida ter notado aquilo, e logo quando vqi sair da casa ela descobre isso. - Talvez pode ser um sinal, quem sabe. - julia, volta para trás de costa. Ao descrer os 8 degraus que tinha subido, julia corre voltando para o quarto de sua mãe que ficava no segundo andar. Julia chega na porta do quarto da mãe dela mais não à encontra. Sua mãe, beth, ja tinha descido para a cozinha ajeitar os lanches que iriam comer durante a viajem. - minha mãe não está! Pra onde ela foi ? Ah sim, ajeitar o lanche.
- julia desce mais outra escada que dava acesso ao primeiro andar, e vai lentamente. . . No caminho ela ia pensando se contasse ou não para ela e seu pai. - Será que eu conto? Vai qye eles ja sabiam disso e tivessem guardado algo só para mim não saber? -Julia (cruzando os braços e piscando de tão nervosa.) Se pergunta.
- Vixi, agora fiquei indecisa!
- Rés a pergunta. Julia contará falará desse porão para sua mãe, ou visualizará aquilo sozinha. Lembrando, ela teria que fazer tudo aquilo hoje e rápido, porque daqui à 3 horas, julia sairia dessa casa e nunca mais voltaria. E se ela não fizesse isso, talvez seria tarde de mais.
