CAPITULO 2
Naquela mesma noite onde tudo começou a mudar para Julia. Ela não dormiu só imaginando como seria lá em Santa Catarina. Se haveria sardinhas como ela era costumava a fazer, as comidas de lá ela imaginava como seria o gosto se seria bom ou se haveria algo enjuento nesse prato. Ficou pensando também, como seria para se habituar naquele ambiente, com as pessoas que pra ela não fazia sentido nenhum. Pensou em que tipo de escola ela iria passar esse tempo estudando, para ela as pessoas eram mais besta que em sua escola, só porque eram filhos de papaizinhos. Agora, quando Julia pensou o quanto seria difícil fazer uma nova amizade na cidade, ela enlouqueceu. - Se ja foi difícil eu ter uma amizade igual a que tenho com Carla, Christian e Suzana, imagina com um estranho que é de longe com culturas deferente sem ter nenhum conhecido na cidade, isso é realmente estranho! - mas Julia, como sempre, colocando fatos que os impedisse de ir morar em outra cidade. Uma coisa que a deixou mais confusa ainda, sim, ela ja sabia em que cidade iria morar, mas em qual estado. - Nossa, nunca parei pra pensar nisso. Mentira, parei sim, agora. Uma coisa que me deixou confusa era de meu pai ter falado a cidade, mas não o estado. Bem que eu sei, Santa Catarina possui um estado chamado frioooo! - Julia rio retardamente. - tô brincando. O estado dela mais conhecido é Florianópolis. Nossa, dizem que lá é muito lindo. Possui festas boas, com ótimas pessoas... - julia quiz dizer do lucro. - Aliás, lá mudando de assunto a gastronomia de lá é bem prazerosa e gostosa. Huum, em falar em comida... - Julia levanta-se da cama, vai em direção a sua felicidade, não ao seu closet enorme que ela possui - Que aliás, é bem grande! Sem me gabar... - Ela vai a geladeira, sim, a geladeira. Lá naquela casa Julia diz que um dos momentos mais felizes que se repetem diariamente, é abrindo e fechando a geladeira. Mas óbvio, sem tirando comida! - Minha Nutella que tanto amo. Aquela bostinha preta, com pedacinhos piquenininhos de feijão! - Julia rir. - Quando-a como, nossa, pronto, pra mim ja posso morrer, ao invés de sentir, eu saboreio a perfeição. - Julia avista um pote de nutella pela metade, pensa se vai comer ou não! Sim, ela é penosa por demais. Se ali, dentro da geladeira, haver algo que comesse e fizesse ela voltar para um passado distante, ela come aquilo dali, devagar, mais que devagar. Digamos que a cada uma hora, ela só põe na boca uma colhezinha de chá na boca. - Peno mesmo! Quando são outras pessoas comendo algo muito gostoso, e eu não me controlo e acabo pedindo um pouquinho de nada, eles me dão um NÃO bem grande! - É, julia nunca se esquece das coisas, ainda mais quando negam comida. - Não me esqueço mesmo! Gostam de pedir mas não gostam de dar.
Então, julia para de ficar pensando algo e parte ao ataque. Pegar aquele restinho de Nutella e engoli-lo tudo aquilo em uma colherada. Pois é, ela desistiu de comer aos poucos e se rendeu a tentação.
(Julia) - Gente, que delícia, meu Deus! Agora estou pronta pra dormir bem paz. Quer dizer, se é que vou dormir, estou ansiosa para chegar amanhã e ao mesmo tempo não estou...
(Elizabeth) - Falando só, filha?
Julia, se assusta ao ver sua mãe de supetão, solta a perfeição, quer dizer o pote de Nutella no chão, e imediatamente grita altamente assustando sua mãe, e talvez até seu pai que estava dormindo em seu quarto.
(Julia) - Aaaaaah !
(Elizabeth) - aaah ! Que foi menina, ta louca ué?
(Julia) - ai mãe, eu me assustei! Você entra de uma hora pra outra, enquanto tô vivendo meus últimos minutos aqui em casa ... e ... talvez o meu último susto aqui. Você que me deu ner.(Elizabeth) - ah minha filha, desculpa - sua mãe rir. - Você ainda está chateada com essa viajem? - beth, senta na cadeira da mesa de jantar que era q mais bela mesa que beth havia visto. Ela era de vidro, redonda, a borda era detalhada por mármore e no centro tinha um Vidro giratório, onde colocava arroz, feijão, macarrão, farofa, refrigentes, sucos, sobremesas e etc. Era usado para ajudar a passar os alimentos para a família! - Não só eu, como também mamãe! Amávamos essa mesa! No tempo em que mamãe comprou ela, ao ser entregue, várias pessoas vinheram ver e se admiraram. Todos saiam, dizendo que compraria uma igual. Mas, não sabem eles que aquela mesa foi mandada ser feita. Ou seja, aquela mesa era péssa única. - Então, beth sentada na tal mesa desejada por todos, apóia o queixo segurando-o e olhando para Julia prevendo a sua resposta.