Nobody Compares. (1º Temporada)

Capítulo 37

O quarto estava silencioso demais para o gosto da própria Ashley que estava tentando manter-se esquecida de que seus cachorros estavam por ali enquanto Tyler beijava-a de maneira avida e intensa, tocando-a por todos os lados de seu corpo e é claro, apertando-a junto ao dele como se precisasse disso para viver.

Contudo, o que de fato Tyler precisava era respirar pois aquele beijo estava ficando cada vez mais demorado e ele já não conseguia mais manter-se firme diante do toque delicado de uma Ashley que parecia querê-lo tanto quanto ele a queria: insanamente e loucamente.

- O que está acontecendo com nós dois? - Perguntava a mulher que agora encontrava-se contra a parede, deixando seu pescoço todo amostra para que o homem pudesse beijá-la enquanto recobravam o fôlego.

- Não sei nem ao menos se quero descobrir.

Num movimento rápido, Tyler novamente voltou a beijá-la a medida que subia suas mãos pelas laterais do corpo desenhado da mulher que usava um vestido apertado mas ao mesmo tempo solto demais. Assim achava ele, é claro.

Tanto quanto o rapaz, Ashley estava começando a deixar suas vontades tomarem conta de seu corpo ao passo que sentia o beijo ficar mais intenso, mais feroz, mas necessitado quando sem perceber, nem ao menos notar, o homem descia uma alça de seu vestido tão sensualmente que ela não fazia ideia mais do quê era certo ou do quê era errado ou definitivamente, o que era tudo aquilo.

- Você, com certeza, já me tem por inteira.

- Eu tenho?

Ashley não respondeu, tampouco Tyler precisava que ela respondesse pois ainda com seu corpo junto ao dela, caminharam aos beijos para a cama que logo fora ocupada por dois corpos que sempre queriam estar em contato, em conexão. Sempre queriam sentir um ao outro como se fosse a única coisa que precisavam para se manterem firmes, para se manterem com os pés no chão de uma maneira que jamais se mantiveram antes.

Com cuidado, deixando de lado seu jeito masculino meio rude, Blackburn desceu os beijos daqueles lábios carnudos, já vermelhos por conta do contato forte, indo na direção do colo dela que estava exposto, depositando alguns chupões que pareciam ocupar espaço dos que antes estavam ali e que agora, não estão mais por conta de alguma maquiagem que ela fizera ou algo do tipo.

- Sua pele, ela é... - Fez uma pausa, mordiscou-a na região do ombro, subindo lentamente até seu pescoço, onde chupou ligeiramente. - Ela é tão doce.

- Isso é por causa do meu hidrante.

- Ashley, shiu!

Ele não estava nem um pouco afim de rir enquanto ela, de um riso, foi para uma feição séria de quem estava tentando, ao menos, pegar um pouco de sua noção que já estava sendo roubada por aquele homem que usava sua língua para sentir o gosto de sua pele e é claro, deixar marcas da quais ela pudesse ver quando estivesse tomando banho.

- Você assim, todo rude, é tão...

- Tão o quê?

Voltou a olhá-la e aqueles olhos azuis levaram-o a tocá-la numa de suas coxas, apertando-a com uma certa força e é claro, subindo seu vestido até uma altura onde pudesse deixar suas pernas amostra, tão amostra que sem vergonha alguma, Tyler desceu uma de suas mãos pela roupa intimá da mulher que logo ficou petrificada, em puro choque por vê-lo agir dessa maneira sem nem ao menos ter receio.

- Termine de dizer o que eu sou, Ashley.

- Não sei.

- Não sabe?

Tyler apenas deu um sorriso pervertido para aquela mulher que quando queria, com certeza, sabia seduzir um homem e deixá-lo louco. Mas, quando era ela quem era seduzida, de forma alguma, ela tinha habilidade para reverter aquela situação. Ainda mais, quando ele tocava-a intimamente por cima de sua calcinha e chupava o seu lábio inferior que para ele, droga, era como provar algo proibido e em seguida, ser expulso do céu: errado e bom, tão bom.