Cameron
Os cientistas afirmam que quando duas pessoas apaixonadas se olham durante o espaço de tempo de 3 minutos seus corações começam a bater simultaneamente, o que seria de mim se nunca mais pudesse fitar os seus olhos azuis?
Aqueles que pareciam brilhar quando ela estava feliz, ficavam escuros quando estava com raiva e em um lindo tom de azul céu quando estava satisfeita?
Fecho meus olhos respirando fundo tentando me acalmar, mas a bola que se formou na minha garganta não parece sair, meu motorista vai o mais rápido que pode enquanto já liguei para ambulância e policia.
- Anne olha se ela ainda está respirando? Pergunto apertando o telefone na minha mão, ouço o soluço de Anne antes de ela sussurrar, posso ver que está chorando:
- sim! Mas ela não abre os olhos Cam. Outro soluço. -era para eu ter tomado a droga da água, mas ela pegou tão rápido...
- vai ficar tudo bem. Tento convencer a mim mesmo e a ela. - quanto a ele? Pergunto me referindo ao segurança, pode ter certeza que eu vou mata-lo!
- ele está lá fora, Della está na porta, mas ele está começando a ficar agitado, ele e enorme tenho certeza que pode facilmente quebrar a porta.
- estou chegando. Aviso, quando entramos na rua do karaokê, salto do carro antes mesmo do motorista estacionar e corro em direção ao edifício, olho em volta até encontrar um corredor corro e o vejo ali parado na porta, sem pensar me lanço nele, nós derrubando com o impacto, o que o surpreende e me da vantagem.
- seu desgraçado. Levo meu cotovelo com força a sua na sua cara, o deixando tonto, logo depois o esmurro ele tenta me atingir, mas eu o prendo e surro tanto a cara dele, até ficar imóvel e seu rosto estar quase deformado debaixo de mim, bato na porta do banheiro:
- ABRE SOU EU. A porta abre revelando uma cena que nem em um milhão de anos esqueceria, Charlie imóvel deitada no chão do banheiro, com a cabeça apoiada no colo de Anne que continuava chorando, me aproximo lentamente quase com medo e me ajoelho no chão do outro lado do seu corpo, passando as mãos no seu pálido rosto até descer ao seu pescoço onde podia sentir o pulso firme e forte, me abaixo dando um beijo na sua testa e vejo uma gota de lágrima solitária cair no seu rosto, demora um segundo apenas para perceber que e minha.
- vamos. Levanto o corpo de Charlie, colocando uma mão atrás de seus joelhos e outra na suas costas, a levantando.
- não deveríamos esperar a ambulância? Della pergunta.
- não, precisamos ir agora. Como se me desse um clique começo a correr não me importando com todos os olhares chocados ou passar por cima do homem possivelmente morto, nada importava naquele momento a não ser salvar Charlie.
Chegando ao estacionamento meu motorista já estava com o carro ligado e esperando, entro rapidamente no banco de trás com Charlie assim como Anne que entra logo depois, Della fica na calçada e como explicação murmura:
- eu vou ficar, e explicar a situação.
- obrigada. Agradeço antes de Anne fechar a porta e o motorista acelerar o carro. Olho seu rosto pálido assim como sua garganta onde seu pulso continua batendo.
- você tem que ficar bem, amor. Murmuro trazendo sua cabeça ao meu peito e inalando seu doce cheiro, que era como uma droga para mim.
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Chegamos ao hospital, saio correndo com seu corpo inerte colocado ao meu, entro na área de emergência um homem surgi e logo pergunta:
-o que aconteceu?
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O Irmão da minha melhor amiga
Romance" Um amor quase proibido" Charlie passou a vida inteira sendo praticamente criada por duas famílias, seus pais e os pais da sua melhor amiga se conheciam desde sempre, o que fez que ela e Anne fossem criadas como praticamente irmãs. A mesma coisa ac...