Cap. 5 x

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N/A: Olá terráqueos! Voltei, aqui está mais um cap. Espero que gostem, está um pouco mais comprido, mas é para compensar a demora. Curtam e Comentem, quero saber a opinião de vocês. Bjss da Bruhh Xo !!!

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Segui com Louis, até chegar ao local onde havia deixado Johanna, pensei que talvez fosse melhor deixar Louis um pouco antes de onde Johanna estava porque eu queria ter uma conversa com ela e explicar para ela o que havia acontecido com Eleanor.

Pare Spirit e pedi para que Louis me esperasse ali.

- Mas eu quero ver minha mamãe, porque eu não posso ir com você Harry? - Louis perguntou com uma carinha triste que apertava o meu coração.

- Lou é melhor você ficar aqui eu vou ver se está tudo bem, pode ficar tranquilo que eu vou voltar e vou trazer sua mãe comigo, eu prometo. - Tentei passar o máximo de confiança possível para ele, o que parece que deu certo, pois ele me respondeu com um leve sorriso e um "eu confio em você" que fez com que eu me sentisse muito feliz, afinal, pela primeira vez na vida eu realmente fiz algo bom por conta própria, sem precisar de ninguém.

Deixei Louis e segui com Spirit, encontrei Johanna encostada em uma pedra chorando compulsivamente, desci do meu cavalo e fui até ela, quando a mesma me viu, correu em minha direção e me abraçou fortemente.

- Harry, cadê os meus filhos? O que aconteceu com eles, por que nenhum dos dois está com você? - Ela estava em desespero. E eu a entendia, não era uma situação fácil de passar.

- Johanna se acalme, Louis está te esperando, não muito longe daqui, achei melhor não traze-lo comigo, pois talvez não fosse seguro.

- Mas Harry, onde está Eleanor? - Nesse momento o meu corpo gelou só de pensar em ter que contar para uma mãe que sua filha estava morta. Mas eu deveria ter coragem, meu avô me ensinou, que homem de verdade não deve ter medo de nada. Respirei fundo e tomei coragem:

- Infelizmente eu não consegui traze-la comigo. - Johanna me olhou assustada, sem entender o que eu quis dizer.

- Ela tentou salvar o noivo, mas não conseguiu. - Agora ela havia entendido o que eu quis dizer. Ela começou a chorar descontroladamente. E me abraçou bem forte e eu a correspondi, após alguns minutos abraçados, ela me soltou e disse que era melhor irmos buscar Louis.

E assim fizemos, fomos atrás dele e ao encontra-lo ele foi em direção a Johanna e a abraçou e os dois começaram a chorar, uma cena linda de se ver.

Nesse momento eu pensei o que o meu pai estava fazendo reinando, sendo o dono de tudo e de todos, mas tudo que ele deveria fazer era proteger essas pessoas que realmente precisam dele, mas tudo o que ele faz é ficar se aparecendo com seus luxos e frescuras, qual tipo de caviar ele vai comer no jantar, ou com qual cavalo ele sairá hoje, ele nunca pensa em ninguém ale de si próprio, e às vezes eu me sinto mal de saber que sou filho de homem assim, e me sinto pior ainda em saber que o meu irmão Zayn é ainda pior do que ele, porque além de mesquinho como o pai, ele ainda é mau, ele é ruim com qualquer pessoa além dele mesmo.

O meu avó sempre me ensinou a ser uma pessoa boa e que pensava nos outros além de mim mesmo, e eu levo isso para a minha vida desde pequeno.

Eu sei que muitos irão contra o meu modo de ser e de pensar, mas eu não me importo, porque tudo o que realmente me importa e deixar a minha marca no mundo, fazer pessoas felizes e ser lembrado pelas coisas boas que fiz a elas.

Depois de certo tempo, peguei os dois e os levei de volta para o castelo, entrei pela passagem dos empregados, e os levei até um dos quartos da área dos dormitórios que tinham cama de casal.

Pedi a uma das empregadas para que ela me trouxesse uma roupa masculina limpa para que eu pudesse entregar a Louis. E assim ela fez, entreguei a roupa para ele e disse a Johanna que iria voltar a meus aposentos e que caso ela precisasse de mim ela poderia ir me chamar a qualquer hora. Ela me agradeceu e voltou para o quarto onde dormiria com Louis.

Ao chegar em meu dormitório encontrei Zayn sentado na minha cama a minha espera.

- Posso saber que diabos você está fazendo aqui? - Perguntei já irritado, pois sabia que coisa boa ele não queria.

- Nossa, pela demora imagino que você deveria estar se divertindo bastante lá na terrinha dos pobres, não é verdade?

- Eu estava salvando a vida de pessoas que precisavam de ajuda, e que ninguém aqui é capaz de ajudar, porque vocês estão ocupados demais com suas riquezas, festas e bailes.

- Okey querido irmão, então me diga quem foram as pessoas que você salvou? Algum pobre sujo, que vai esperar você virar as costas para te roubar, ou roubar a todos nos, com a desculpa de que eles precisam mais do que nos?

- Não é da sua conta o que eu fiz ou deixei de fazer, me deixe em paz! - Já estava perdendo a minha pouca paciência. Zayn começou a rir e então se levantou da cama e foi em direção da porta.

- Tudo bem, Robbi Hood, boa sorte nas suas aventuras em prol dos pobres desprotegidos. - Ele saiu do quarto. E eu segui em direção da minha cama e me deitei, após uma noite como essa precisaria de uma boa noite de sono.

Narrado On.

Zayn sempre odiou tudo e todos, mas será que ele é capaz de gostar de alguém?

Após sair do quarto de Harry, ele foi em direção a cozinha, para ver se algum empregado o explicava o que havia acontecido. Ao chegar na cozinha a encontrou vazia, porém ouviu um barulho, como se algo tivesse caído no chão, e foi em direção do local de onde o som havia vindo.

Zayn POV.

Passei pelo balcão que ficava no meio da cozinha e vi uma pessoa de joelhos no chão, mexendo no armário da dispensa. O chamei e quando o mesmo olhou para mim, reparei em seus lindos olhos azuis, tão lindos e delicados, ele me olhava assustado e se levantou, ficando em pé na minha frente, foi assim que percebi que ele era pequeno, e bem delicado, ele ainda parecia estar assustado.

- Oi pequeno ser, o que faz na minha cozinha, xeretando no meu armário, será que eu posso saber quem é você, estranha criatura? - perguntei forçando uma cara raivosa, quando na verdade queria rir da cara do coitado.

- M-me des-culpe, se-nhor. Eu estava com fome e a-chei que podia pegar algu-ma co-oi-sa para comer, e eu me cha-chamo Lo-louis, sou fi-filho da Jo-johanna.

Não aguentei segurar o riso, ao ver o pobre garoto nervoso daquela maneira, e então comecei a rir descompensadamente, enquanto o mesmo só me olhava, sem entender nada.

- Posso saber por que você está rindo?

- Eu estou rindo dessa sua cara de idiota, e é claro que você não pode comer nada, você não é nada nem ninguém, não passa de um criado, me faça o favor de sumir da minha frente, idiota!

Ele fez uma cara de mau e seus olhos encheram de água, então ele olhou bem nos meus olhos e disse:

- Eu vou contar tudo para o Harry e ele vai te matar, seu babaca! - se abaixou pegou um saco de biscoitos no armário virou as costas e saiu da cozinha, e me deixou sozinho na cozinha.

Mas que menino mais convencido, quem ele pensa que é, para falar assim comigo? Tinha que ser coisa do Harry, por causa dele, nem os criados me respeitam mais. Tudo bem, ele e esse anãozinho não perdem por esperar. Eu vou acabar com os dois, ou eu não me chamo Zayn Malik.

Revenge or Love l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora