Meu horizonte [A EDITAR]

Capivara Descabelada

Acordo lentamente e sinto braços por cima de mim, olho para o lado e vejo Artus dormindo profundamente, sorrio, me levanto sem acordá - lo, vou até o banheiro, faço minha higiene matinal, saio do banheiro e me deito novamente ao lado de Artus, que depois de alguns minutos acorda e boceja um sorriso.

- Bom dia Mel. - falou sorrindo.
- Bom dia. - falei retribuindo o sorriso.

Ele se levanta e vai em direção ao banheiro, depois de alguns minutos volta e se deita novamente ao meu lado.

- Queria ficar aqui pra sempre. - falou sorrindo bobo.
- Eu também, mas acho que eu não aguentaria porque já tô morrendo de fome. - falei e ele riu.
- Você e sua fome. - falou rindo.
- Fazer o quê né. - falei.
- Que tal, irmos comer alguma coisa? - perguntou.
- Preguiça. - falei.
- Então, eu vou trazer seu café na cama. - falou sorrindo.
- Seria muita mordomia da minha parte, mas se quiser, fique a vontade. - falei rindo.
- Já volto. - falou me dando um selinho e saindo do quarto.

Quem diria que eu estaria namorando meu médico, foi tudo tão de repente, mas eu espero que nada estrague o nosso amor.

Depois de meia hora, Artus entra no quarto com uma bandeja cheia de frutas, yorgute e suco natural. Sorrio, ele me entrega a bandeja e senta do meu lado.

- Não vai querer? - perguntei.
- Já comi lá embaixo. - falou.
- Então eu vou comer. - falei comendo e ele riu.

Depois de comer tudo, coloquei a bandeja no chão, e fiquei olhando Artus que dormia novamente. Pelo visto ele adora dormir, e como eu sou uma ótima namorada, tenho que acordá - lo de um modo muito carinhoso.

Fico em cima dele, e mordo com muita força seu pescoço, o que faz ele acordar super assustado e cair da cama, só que o ruim é que eu fui junto.

- AAAAI. - gritou no chão.
- Ai digo eu, fui te assustar e cai junto. - falei.
- Caiu na própria armadilha. - falou rindo sem parar.
- Tô com fome! - reclamei.
- Mas você acabou de comer. - falou rindo.
- Mas eu tô com fome. - falei.
- Vou fazer o almoço então. - falou se levantando.
- Você cozinha? - perguntei surpresa.
- Sim. - falou.
- Então vá fazer a comida please. - pedi.
- Estou indo. - falou, soltou um beijo e saiu.

Depois de uma hora, alguém entra no quarto de uma vez, era a capivara descabelada da Clara.

- Você tá aí sua pirralha, cadê o meu Artus? - perguntou me olhando com cara de nojo.
- Meu bem, pirralha é a vovózinha, e outra, BATA na porta antes de entrar no meu quarto, ok? - falei com raiva.
- CADÊ O MEU ARTUS? - gritou.
- Seu uma porra, sua idiota! - falei e ela voou em cima de mim.

Nesse momento eu me virei, fiquei em cima dela, ela agarrou as mãos no meu cabelo, derrubei ela no chão e dei um tapa na cara dela. Eu ia dar um murro nela, mas senti braços fortes me segurarem e tirarem de cima dela.

- O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? - gritou Artus.
- Meu amor, me salve. - falou a capivara descabelada.
- Primeiro, não sou seu amor, segundo, retire - se do quarto. - falou seriamente e ela saiu resmungando.
- Ela veio mexer comigo, eu apenas me defendi. - falei e fiz sinal de rendição com as mãos.
- Você tem vocação pra ser lutadora hein. - falou rindo sem parar.
- Vai a merda! - falei revirando os olhos.
- O almoço tá pronto, vamos? - chamou fazendo carinha de bebê.
- Vamos. - falei e saímos.

Cheguei na cozinha, e vi uma mesa cheia de comida: arroz, feijão, salada, bife acebolado, purê de batata, lasanha... Pera aí, LASANHA! EU AMO LASANHA. Me sentei na cadeira, peguei um prato e fui logo me servindo. Em seguida chegam Lucas, Bê, Katy e a Capivara descabelada e se sentam.

- HELLO ANIMAIS. - gritei fazendo todo mundo se assustar.
- Estranha. - falou a capivara.
- Fica na tua aí. - falei e ela se calou.
- Bom dia pra você também querida. - falou Bê e Katy riu.

Nos sentamos e começamos a comer, posso dizer que eu repeti 4 vezes? Pois é, eu repeti 4 vezes. Depois de terminar o almoço, Katy e a Capivara me obrigaram a lavar a louça. Lavei a louça com elas e subi para o meu quarto, olhei no relógio e eram 16:00, me deitei na cama, pus fones de ouvido e adormeci.