Ligação

35 2 0
                                    

Mel narrando
Já faz uma semana que Artus terminou comigo, ele me manda mensagens perguntando como estou, mas eu ignoro as mesmas. Eu vou esquecê - lo, pois é tudo que eu mais quero. Minha mãe, meu irmão, Bernardo e Katy estão sendo muito atenciosos comigo depois que eu voltei, e isso tem me confortado muito.

Estava indo a caminho da escola, quando percebo que tem um carro me seguindo, e eu sei muito bem de quem é esse carro. Acelerei meus passos, mas logo Artus estacionou e saiu do carro vindo até mim. Continuei andando rapidamente, porém ele me puxou pelo braço e me pôs de frente para ele.

- Me larga! - falei tentando empurrá - lo.
- Mel, para. - falou e eu franzi o cenho. - Quero saber como você está. - continuou falando.
- Isso não te diz respeito. - falei ainda tentando empurrá - lo.
- Se você soubesse o quanto estou sofrendo com isso. - falou olhando nos meus olhos.
- Não, você não está. - falei com raiva.
- Mel... Não faz assim. - falou com os olhos marejados.
- Dane - se, Artus! Me deixa em paz por favor. - falei sentindo uma lágrima escorrer por meu rosto.
- Mel, só me diz que não vai esquecer de mim? - disse e uma lágrima escorreu por seu rosto.
- Me larga agora, se não vai ser pior! - falei e o empurrei.
- Eu te amo. - falou.
- Dane - se! - falei e corri sem olhar pra trás.

Fui em direção a escola, e quando cheguei lá vi Katy e Bernardo, eles vinheram até mim e perceberam que eu não estava bem.

- O que houve? - perguntou Katy.
- Nada. - falei tentando disfarçar.
- Nem adianta fingir, a gente te conhece. - falou Bernardo.
- Depois eu explico, vamos para aula? - perguntei.
- Tá, mas não pense que vai escapar. - falou Katy.

Saímos, fomos para sala de aula e Bernardo foi pra sala dele. Sentei na minha carteira e o professor de matemática chegou.

[...]

Estava em casa almoçando com minha mãe e meu irmão, tudo parecia estar tranquilo, porém minha mãe tinha um semblante estranho.

- Aconteceu alguma coisa? - perguntei.
- Na verdade sim. - falou parando de comer.
- O quê? - perguntei aflita.
- Eu vou abrir uma loja... E vou precisar da sua ajuda. - falou pausadamente.
- Tudo bem mãe, pensei que fosse algo mais sério. - falei sorrindo.
- Então concorda em me ajudar? - perguntou sorridente.
- Claro que sim. Eu posso ficar lá na parte da tarde, já que estudo pela manhã.
- Oh, isso é ótimo. Depois vamos combinar melhor tudo.

-x-

Estava deitada no meu quarto, eram 00:35 da manhã e eu estava assistindo supernatural no meu notebook, quando escuto meu celular tocar, o número era confidencial, então atendi.

"Alô?"
"Mel?"
"O que você quer Artus?"
" Quero que me responda se está bem."
"Estou bem sim, tchau."
" Espera!"

Desliguei na cara dele, e desliguei o celular para ele não ligar mais. Assisti há mais alguns episódios de supernatural, e depois de alguns minutos fui dormir.

Meu horizonte [A EDITAR]Onde histórias criam vida. Descubra agora