Work of Art

13- Adam

-Isabella! Querida, dá para tu ires lá abaixo e dares uma pequena varredela nos armazéns? Vocês, animais comedores de almoços, não sabem ser civilizados e deixam tudo porco! Bella, vai lá querida! És a única que sabe fazer isso bem...

- Claro, Mr. Waters, é para já.

O meu patrão sorri e volta para o seu escritório. Bufo. Jesus, vamos lá suar como um bode!

- Niall, vou limpar os armazéns. Se alguém vier e perguntar por mim, já sabes onde estou.

- Amor, ninguém vem. Não te preocupes...

O meu melhor amigo pisca-me o olho e eu mostro-lhe o meu lindo dedo do meio. Desço as escadas a correr e vou até à dispensa, onde todos os materiais de limpeza estão guardados. Peguei na vassoura e na pá. Depois viria buscar o resto.

- Bem, isto está mesmo um nojo! Temos de ter mais cuidado quando estivermos a comer... Ok, Isabella! Vamos lá!

A vassoura raspava no chão com dificuldade, já que este estava todo peganhento e sujo de pegadas. Nojo! Depois, de não sei quantas horas a varrer, peguei no balde e fui para a casa de banho, onde o enchi com agua e coloquei produto de sabão... para me ajudar a lava-lo!

...

- Terminei!

Chego de novo à galeria, depois de muito trabalho no andar de baixo.

- Malta! Espero que agora tenham mais cuidado com as coisas que mandam para o chão!

Os meus colegas riem um pouco e voltam a sua atenção aos poucos cliente existentes na sala.

- Então, o grego já deu notícias?

Hã? Grego? Que grego? Eu não conheço nenhum grego...

- O Harry, Bella! Não lhe chamas grego?

- Deus-Grego, Niall. E não, ele não deu notícias. Nem quero saber! Estupido...

Ele sorri e dá-me um beijo na bochecha.

- Vou trabalhar! Vender quadros e coisas!

...

- MÃE CHEGUEI!

- Não precisas de gritar, não sou surda!

Saltito alegremente até à cozinha, sentido o cheiro de especiarias e de carne. Hey! Carne!

- Estou a fazer bifes. Estão quase prontos e o teu pai nunca mais vem!

Sorriu e subo as escadas para o meu quarto, vestindo o meu pijaminha confortável.

- Mana!

Grito. Ele grita de volta e no andar de baixo a minha mãe grita para nos comportamos bem, porque já somos grandes.

- Eu podia estar nua!

Ele encolhe os ombros. Entra no meu quarto e dá-me um abraço apertado, que só um irmão sabe dar. Nós sempre nos demos bem. Ele é 3 anos mais velho que eu, por isso, sempre foi muito protetor comigo e sempre me ajudou em tudo, mesmo nas coisas mais simples.

- Eu já te vi nua. Quando eramos pequenos, passávamos os verões a andar por casa nus.

- É... eramos muito malucos! Mas divertíamo-nos à brava, naqueles tempos...

Ele concordou. Ouvimos o meu pai no andar de baixo. Hora da comida!

- Quem chegar por último é o ovo podre!