· Bactérias compostas essencialmente de um tipo de fosfolípido e não possuem colesterol ( a estabilidade mecânica é dada pela parede celular).
· Eucariotas contém grandes quantidades de colesterol, mas também uma variedade de fosfolípidos:
- Fosfatildilcolina
- Fosfatidilserina
- Esfingomielinas
- Fosfatidiletanolamina
- Inositol (presente em pequenas quantidades)
· A maior variabilidade de tipos de lípidos nas membranas eucariotas, poderá estar relacionado com as proteínas de membrana e sua diversidade.
Glicolípidos
· Oligossacáridos contendo moléculas de lípidos.
· 5% das moléculas lipídicas em monomacamada exterior.
· São apenas encontrados na metade exterior da bicamada e os grupos dos açúcares estão expostos na superfície da célula.
· Diferem entre diferentes espécies e entre tecidos da mesma espécie.
· Bactérias e plantas – Quase todos os glicolípidos derivam dos lípidos baseados no glicerol.
· Animais – Quase sempre produzidos a partir da ceramida.
Os glicolípidos distinguem-se uns dos outros pelo grupo polar que consiste em um ou mais resíduos de açúcar.
· Glicolípidos neutros – nas células eucariotas e procariotas.
- 1 a 15 ou mais açúcares neutros.
- O mais simples – Galactocerebrásido (Presente na baínha mielínica dos axónios das células nervosas; camadas concêntricas da membrana plasmática).
· Gangliósidos - importantes nos neurónios
- São os mais complexos dos glicolípidos.
- Contêm um ou mais resíduos de ácido siálico que lhes confere uma carga negativa.
- São muito abundantes na membrana plasmática das células nervosas (5 – 10% da massa total de lípidos).
- Encontrados em pequenas quantidades na maioria das células.
- Existem mais de 40 diferentes gangliósidos.
Funções dos glicolípidos
· Existem algumas pistas. Por exemplo, o gangliósido GM1 actua como receptor de superfície para a toxina bacteriana que causa a diarreia na cólera. A toxina liga-se e entra apenas nas células que possuem o GM1 na sua superfície.
- Sugere que eles deverão funcionarcomo receptores.