Seis

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SEIS

- Tom, acorda, estou aqui!

- Hum... - Resmungo sonolento.

- Ei! Vai perder o que eu trouxe!

- O que? - Abro os olhos com sono mas interessado em saber o que é e vejo a garota loira só de camisola e talvez uma roupa íntima.

- Eu - Ela sorri travessa e me beija o rosto.

Fico sem saber o que dizer, ela está com os cabelos soltos, lembrei de poucas vezes ter visto assim, também está sem maquiagem, porém do mesmo jeito continua quase perfeita, a camisola branca meio transparente, a roupa íntima talvez branca também pois não tem contraste com a camisola. Um trovão soa lá fora me tirando dos pensamentos e percebo, um tanto sem jeito que estava olhando fixamente pro corpo dela. Olho para cima e os olhos verdes dela se encontram com os meus, olhos lindos, procuro algo pra dizer mas minha mente parece se esvaziar.

- Já é de manhã? - Consigo dizer aos algum tempo e esfrego os olhos espantando o resto de sono que ainda tinha.

- Não, está caindo uma tempestade e não consigo dormir...

- E...?

- Nada demais.

- Sei, se eu não te conhecesse diria que está com um pouco de medo - Sorrio ao ver a confirmação no rosto dela.

- Não estou com medo, só achei que... Poderia ser melhor passar a noite aqui... Com vc.

- Então por que não deitou e dormiu ao invés de me acordar?

- Eu perdi o sono ue!

- Ótimo eu também.

- Foi difícil chegar aqui sem ninguém ver...

- A propósito, como chegou aqui, tem pelo menos... - Tento contar mentalmente - 6 guardas entre nossos quartos...

- Sete! Era troca de turno de um deles então tinha um a mais.

- O que você fez? - arregalo os olhos.

- Deixei eles inconscientes. Foi fácil - Olho para ela incrédulo.

- Como...

- Quanto menos você souber melhor.

- Tá bom então, vamos dormir? - Deito deixando um espaço para ela deitar comigo.

- Já disse, tô sem sono.

- E o que você quer fazer então? - a olhei e ela sorria enquanto me olhava. - Algum problema?

- Shh - seu dedo indicador tocou meus lábios - Eu quero experimentar uma coisa...

Eu fiquei sem reação, não sabia o que fazer ou como reagir, então fiquei a olhando. Quando me dei conta seus lábios já estavam selados ao meu. Eu não sabia explicar aquilo, mas era bom... Muito bom. Depois de alguns segundos parou o beijo e me olhou.

- Por que parou? - perguntei olhando nos olhos e logo depois desviei o olhar "por que eu disse isso meu Deus?".

Ela sorriu e voltou a me beijar com um pouco mais de intensidade sentando no meu colo. A tempestade lá fora caia mais forte, mas naquele momento, nada mais importava, eu estava ali, com ela, então era exatamente perfeito. Eu acariciava suas costas enquanto ela me dava longos selinhos. Senti suas mãos descerem até minha cintura e puxarem devagar minha camisa para cima a tirando em seguida e a jogando em um canto do quarto.

- O... o que está fazendo?

- Você verá... - Ela sorriu e aquele sorriso tirou tudo que estava na minha cabeça. Era só ela e eu.

Então, eu tinha que fazer alguma coisa, eu queria, estava cansado de apenas olha-la, precisava fazer algo. Rolei devagar na cama ficando por cima, acariciei seu rosto de leve e fui tirando sua camisola devagar. "Será que eu devo mesmo fazer isso?"

- Você quer mesmo isso? - Falei quase em um sussurro apreensivo.

- Sim. - Ela me respondeu calma e respirou fundo.

Tirei sua camisola por inteira e coloquei em um canto da cama, comecei a beijar seu corpo, não sabia o que fazer, mas ela parecia está gostando daquilo, o seu jeito e expressão deixava aquilo parecer que era bom, e era bom. Puxei ela para que ficasse sentada na cama.

Levei minhas mãos até suas costas, fui até o feixo do sutiã e o abri. Ela parecia um pouco tímida, olhei os seios dela, eram um pouco rosados e estavam arrepiados, me voltei para seu rosto novamente e suas bochechas estavam rosadas, ela então me beijou novamente. Fiz com que ela colocasse suas pernas em volta da minha cintura e a deitei devagar na cama. Ela sentia um pouco de medo então eu queira fazer essa noite a melhor da sua vida. Das nossas vidas.

Tirei minha calça sem quebrar o beijo e a joguei no chão sem me importar, desci minhas mãos devagar até sua cintura, puxei lentamente sua calcinha, ela me ajudou dobrando um pouco as pernas e logo a tirei.

- Você quer mesmo isso?

- Você já perguntou isso. - ela morde o lábio.

- Eu sei. Mas tem certeza?

- Eu não estaria aqui ainda se não tivesse.

Tiro minha cueca e a olho, ela retribui o olhar e sorri fraco. Encaixo meu membro em sua intimidade e ela soltou um gemido baixo de dor.

- Isso dói... Vai devagar.

- Desculpe.

- Tudo bem.

Penetro devagar e suspiro me contendo.

- Se doer me diz. - Penetro mais um pouco até entrar todo nela, a vejo morder o lábio com força e sinto suas unhas contra minhas costas, apertando. Começo a fazer movimentos lentos, ela fecha os olhos ainda mordendo o lábio.

- Quer que eu pare? - Sussurro.

- N-não. - sua voz é quase um gemido

Vou um pouco mais rápido e a expressão de dor em seu rosto havia sumido, substituída por uma expressão de prazer. Tudo aquilo se tornou em prazer.

Eu estava com ela, do jeito que eu queria faz muito tempo. Foi tudo tão perfeito que parecia um sonho. A tempestade se foi um pouco depois que chegamos ao ápice. A olho, sua cabeça no meu peito e seus braços a minha volta, ela olhava para baixo mas sorria, estava feliz, tanto quanto eu, mas ninguém podia saber do que tivemos...

Levanto calço uma sandália e olho para ela novamente e noto que a cama, estava com sangue. "O que eu fiz?"

- Eu te machuquei? Você está bem?

- Não se preocupe, eu estou bem.

- Tem certeza?

- Sim, é só um pouco de sangue, nada demais. - Ela tira os lençóis da cama rápido e leva até o compartimento que leva as roupas sujas para o incinerador e o joga, vai até o armário e pega outro lençol colocando na cama.

- Vem vindo alguém! - Pega suas roupas e se veste.

- O que? Como você sabe?

- Você sabe - Ela olha meus pés como se tivesse entendido algo - por isso você não percebeu, tenho que sair daqui - ela da um último olhar pra mim e sai fechando novamente a porta atrás de si, fico sem reação.

- Tom? Acorda! - O som vem do outro lado da porta, parece distante e um pouco abafada, mas eu conheço essa voz - Vamos, levanta...

O experimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora