Capítulo III- Perguntas

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Hey seres, de novo aqui com mais um capítulo, espero que gostem.
PS: Perdão por alguns erros ortográficos, eu escrevi pelo celular então...

Acordo quase caindo com as batidas na porta do quarto, era minha mãe:

- Alex, vamos, tem muita coisa pra fazer hoje, primeiro delegacia, depois conhecer a cidade com a Mellory e...

Eu fingia que não estava ouvindo, porque eu não estava mesmo dando atenção de tanto sono:

-ALEX, VAMOS. Ela fala com um tom de voz mais irritado.

- Tá bom, já tô indo. Já levantando da cama.

Meu primeiro dia em Seattle e já irei pra delegacia, eu devo ter nascido por um erro bem grave mesmo, peguei uma roupa simples, all-stars vermelho, o que eu mais usava, um jeans e uma camisa branca, por fim meu gorro, Seattle era frio, talvez não muito, mais meu gorro era o essencial, peguei minha bolsa e sai do quarto, todos já estavam na parte de baixo, hora do café.

A mesa era impressionante, tinha muita coisa, não sabia se eu iria sair viva daquele banquete de Zeus, me sentei a mesa, depois no servimos e assim sai com minha mãe, Mellory e tia Marry.

Mellory era mais velha que eu, por isso tinha uma pick-up, vermelha, muito bonita, esperando ansiosa o dia que irei ganhar minha carteira, minha mãe e Marry iriam nos acompanhar até a delegacia, em carros diferentes, e se eu conseguisse sair de lá intacta, iríamos nos separar depois.

Chegando a delegacia, minha mãe como legítima advogada pessoal, já chegou pergunta a necessidade das perguntas, sem êxito nas respostas, um dos policiais de ontem apenas me levou pra uma sala, e lá estava o garoto, sentado em uma das cadeiras de espera, com a face quase toda roxa, vestia o mesmo casaco, jeans, só que a blusa agora era xadrez, ele estava algemado, caramba, seria tão perigoso assim?!

- Vamos, entrem aqui, e srta.Alex não se preocupe, são só algumas perguntas, nada demais.

O garoto se levantou e mesmo algemado ainda era vigiado por mais um policial que o seguia, entramos na sala, uma mesa de 4 cadeiras, me sentei na da direita, o policial na esquerda e o garoto na da frente:

- Isso vai ser divertido- Falou ele sorrindo mais ficou sério depois da encarada do policial.

Eles ajeitou alguns papéis na mesa e começou:

- Bom, na noite de ontem, você viu o sr. Samuel correndo desesperado sendo perseguido por mais dois rapazes, certo?

- É Sam, não Samuel. Ele fala.

- O sr.Samuel. Ele provoca, já obtém uma ficha de vários casos aqui, e provavelmente você Alex, não lembra da feição dos rapazes que o perseguiam?!

Penso um pouco, eu não tinha visto mesmo, mais lembrava que alguns mínimos detalhes:

- Um era alto, usava uma jaqueta e...acho que era louro, quando ao outro já não sei. Respondo.

Ele me encara por milímetros segundos e prossegue:

- Bom senhor Samuel, aqui consta que você foi expulso da faculdade aos 18 e participa de um grupo de "drogados" que nos dão muitos problemas aqui, o que tem a me dizer para eu não prender você? O policial pergunta agora encarando o garoto de olhos verdes chamado Samuel, ou Sam:

- Acho que ontem eu quase morri sendo espancado por aqueles dois imbecis, ia morrer dentro daqueles carro que iria explodir em poucos minutos e se não fosse a perdida aqui eu viraria churrasco abatido e mesmo com tudo isso ainda quer me acusar?!- Ele pergunta.

Quem ele pensa que é pra chamar de perdida?, eu sou nova nessa cidade, ele me encarou por alguns segundos e virou a atenção novamente para o policial:

- Então, me responda!- Ele exige.

- Se continuar com suas grosserias irei lhe prender por um motivo certo, e quanto a você Alex, viu o senhor Samuel com algum item suspeito durante a fuga, armas, drogas talvez?

O garoto me olhou frio, ele sabia que eu o havia visto com uma arma, e do jeito que me olhava, parecia suplicar pra eu não falar, o encarei por mais alguns segundos e ao mesmo tempo ao para o policial, eu não queria mentir, mais também não queria entregá-lo:

- Não, eu não o vi com nada, ele apenas estava correndo daqueles caras, e mais nada. Eu falei soando frio.

- Tem certeza Alex? - Ele pergunta me encarando fixamente, enquanto o garoto fazia o mesmo.

- Tenho, não vi algumas coisas, mais disso tenho certeza, ele não tem culpa de nada- Falei afirmando.

Ele olhou pra nos dois, nos encarando em um silêncio profundo e interminável e finalmente concluiu:

- Bom....agradeça a Alex senhor Samuel de ela ter visto e lhe ajudado, caso contrário seu destino aqui seria outro, dispensados os dois e desculpe Alex por todo esse interrogatório.

Eles tiraram as algemas do garoto e ele saiu da sala irritado, sem ao menos falar nada, também sai e assim pra fora, Mellory me esperava lá fora, parecia que minha mãe e minha tia já haviam saído, e na saída da porta o garoto se aproximou, veio falar comigo:

- Olha, não sou muito disso mais, obrigado de novo, por ter mentido por mim- Ele falou sorrindo acendendo um cigarro.

- Não fiz por você, só queria sair daquele interrogatório o mais rápido possível- retruco.

- Que seja, de Qualquer forma obrigado srta.Perdida, quem sabe um dia, de não confusões, nos encontramos por aí- Ele coloca o cigarro entre os dentes e sai, e em poucos segundos o garoto some.

Mellory já me esperava, encostada no carro:

- Então, o que aconteceu lá? - Ela perguntou.

- Sou umas perguntas idiotas, nada demais, enfim, vamos?- Falei já entrando no carro, queria conhecer a única garota que parecia ser legal por enquanto e toda Seattle, ela deu partida e seguimos, era hora de pelo menos tentar uma nova vida.

Accidents of LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora