Capítulo IV- Devo ir?

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Hey seres, mais um capítulo, espero que gostem e perdão pelos erros ortográficos.

O dia foi muito bom, Seattle é realmente uma cidade muito atrativa, Mellory me levou a vários lugares e tiramos quase o dia todo pra isso, os lagos, parques, tudo era simplesmente lindo, simples e confortante, e por fim a faculdade.

Não pensava no que tentaria fazer, aliás, nem sabia se ficaríamos ali por muito tempo, o que era meio difícil, já eram mais de 6:00 da noite, e finalmente chegamos em casa, minha mãe e tia Marry já haviam chegado.

- Meninas, finalmente, achamos que vocês nem voltariam mais- Falou minha tia quando nos viu entrar.

- Mostrei toda a cidade a Alex, e nada melhor do que conhecer os restaurantes daqui não é?- Ela sorri e nos também.

- E então mãe, sobre o emprego...?- pergunto a ela.

Ela parecia nem ter me ouço, mais repeti a pergunta:

- Mãe?

- Ah sim, ela acorda do transe, faltam algumas confirmações, mais se der tudo certo começo na segunda- ela fala, parecia contente, mais distraída.

- Isso é bom, é mãe, depois queria falar com você a respeito de uns assuntos- Vamos ver o que ela vai dizer sobre a faculdade.

- Claro, quando quizer- ela fala com um sorriso e eu o retribuo.

Nos despedidos e fomos pra cima tomar um banho para jantar, eu estava bem cansada, mais foi ótimo ter conhecido Seattle, um cansado bom, tirei minhas roupas e parti para um banho demorado, não estava com fome, e nem iria descer.

Depois de por meu pijama, mesmo sendo cedo pra dormir, só queria ficar no quarto, um pouco quieta, Mellory veio me chamar:

- Alex, você vai jantar, já estou descendo.

- Não, não estou com fome, aquele sanduíche me esgotou aos extremos- Nos rimos.

- Okay então- ela se distância da porta.

A noite estava bem fria, não iria chover, mais estava em um clima bom, peguei meu computador e comecei a pesquisar sobre alguns cursos, sobre a faculdade de Seattle, cinema talvez?, ou talvez eu tenha um instinto para salvar animais e cuidar deles...não sem chance, depois penso melhor nisso.

Desliguei-o sem sucesso em minhas pesquisas e me deitei, coloquei meus fones e olhando fixamente pro teto imaginava se nossa vida agora daria certo, se não precisaríamos mais sair de um lugar pra outro, dou um suspiro e tento relaxar.

De repente ouço um barulho, procurei de onde vinha, tudo silenciou, tirei a atenção, mais ouvi de novo e vinha da porta da sacada, que estava fechada, me levantei e fui olhar o que era e sinceramente me espantei com quem vi.

- Hey perdida- era o garoto que abria um sorriso, vestia um casaco preto o mesmo da noite passada, parecia nem ter sentido o tiro no braço, jeans surrados e um gorro cinza.

O que ele queria, já não basta tudo que aconteceu:

- Cheguei agora aqui, então não tem motivos pra me chamar de perdida- retruquei.

- Okay, mais é legal te chamar assim, Alex não é? - Ele pergunta.

- Olha o que você quer?- fui logo ao ponto.

- Bom, como você me salvou e você parece ser legal, que tal sair um pouco, você é nova aqui, posso te mostrar a cidade.- Ele continua, ajustando do gorro em seus cabelos negros.

- Nem te conheço direito, porque sairia com você?, sem chance- Falo já dando passos pra dentro mais ele insiste:

- Ah, vamos, eu sei que tenho cara de assassino maníaco, mais não vou fazer nada, quero só retribuir o favor- agora olhando fixamente pra mim e ainda sorrindo, que sinico.

O que eu deveria fazer, nem o conhecia direito, mais te fato queria conhece-lo e além do mais eu já conhecia a maior parte da cidade, fiquei indecisa:

-Olha.....Minha prima já me mostrou a cidade e outra eu não vou sair com algum que não conheço ok- Falei me encostando no gradeado da sacada.

- Ela com certeza não te mostrou os melhores lugares, vamos, você parece não se divertir, o que tem sair um pouco?.

- E como eu sairia daqui esperto, além do mais minha mãe nunca deixaria- Falei certa em terminar a conversa com meus argumentos.

- Hum....., vamos, eu te seguro, pule não é muito alto- ela fala já erguendo os braços  confiante que eu iria.

Conhecer o garoto e me arriscar nisso ou não, eu nem sabia o que daria, mais alguma coisa dentro de mim insistia pra eu ir, olhei pra ele mais alguns instantes, entrei e me troquei rápido:

- Okay, vamos ver se você não me mata com isso- e assim apoiei meus pés na parte de fora e desci, ele nem me segurou só ficou lá sorrindo e minhas pernas estavam ruins de ontem:

- Seu infeliz, você nem me ajudou- Falei limpando meu casaco.

- Você soube pular direitinho, então, vamos preciso retribuir o seu favor- Ele me chamava para segui-lo com um sorriso frio pregado no rosto, eu o segui, espero não ter feito merda, espero.

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