The Secrets of Timothy Creek | EM REVISÃO

Claire's drug overdose

Uma madrugada quieta na pequena cidade de Timothy Creek, os grilos cantavam, uma caminhonete vermelha se aproximava pela estrada e parava perto de uma árvore. Um jovem de 18 anos pegava um machado e uma máscara, e quebrava o vidro da casa ao lado.

James Narrando.

Demorei algum tempo para remover o vidro da janela tentando evitar que eu me cortasse. Entrei e andei silenciosamente pelo corredor até achar o quarto dos pais de Mary, eu abri a porta devagar e entrei.. Droga! A mãe acordou e me viu.

– AAAAH!

Ela gritou e eu tentei tapar a boca dela, mas o pai havia acordado também, então eu a matei estrangulada, vendo sua vida ser tirada de seu corpo, em seguida eu lutei com o marido dela e o matei. Meu serviço estava completo, agora era a vez da garotinha. Não seria tão difícil.

Autora Narrando.

Na casa de Emily, sua família dormia tranquilamente, exceto pela jovem Claire, a pequena garota de 8 anos se debatia na cama. Emily estava preocupada com sua irmãzinha, desde que Emily começou a ler aquele livro, a consequência de todas as lendas sobravam para sua irmã mais nova. Certo, mas a Bloody Mary não traumatizou Claire, as coisas começaram a mexer com o psicológico da garotinha quando a bruxa de ferro fez sua primeira aparição.

James Narrando.

Abri a porta do quarto e sussurrei uma música de ninar assustadora.

– Está na hora de dormir, seus sonhos carregar, não abra os olhos e não levante a cabeça se não o bicho papão vai te matar! –Dei um golpe na garota deixando-a inconsciente

O barulho do golpe se espalhou pela casa. Um garoto chutou a porta com um taco de baseball e me encarou.

Mason Narrando.

– TIRE SUAS MÃOS DA MINHA IRMÃZINHA CARA! –Eu disse apontado o taco para ele

– Sabe quem sou eu, garoto? –Riu insanamente

– Não

– Eu sou James Winstead! O assassino e culpado pela morte de Mary!

Ele correu na minha direção com o machado e eu desviei, batendo com o taco na cara dele, deixando-o atordoado. Uma voz na minha cabeça dizia para matá-lo, para jogá-lo da janela. Inconscientemente eu tentei o empurrar até a janela que estava aberta, fiquei lutando com ele por mais alguns segundos até que ele caiu da janela, eu corri até Claire e a abracei.

07/04/2009. Quatro semanas depois do ocorrido.

Emily Narrando.

Estávamos indo até o hospital para receber algumas noticias de Claire. Nós entramos e nos sentamos, o doutor estava escrevendo em um papel antes de nos olhar.

– A psicóloga da escola havia receitado remédios fortes para que ela pudesse ter doces sonhos quando fosse dormir, mas a única coisa que teve foi pesadelos com a criatura chamada bruxa de ferro –Ele explicou, o caso parecia sério – Ela consumia muito esse remédio, achando que quanto mais ela tomasse, menos pesadelos teria.. ela se enganou. Sendo assim foi começando adquirir os efeitos colaterais como: Alucinação, estresse, fome por coisas que não são apropriadas para o consumo..

– Continue –Minha mãe pediu

– E hoje à noite, com a pancada que o tal assassino deu na cabeça dela a overdose de remédios que ela estava tendo e que estava danificando o cérebro dela a deixou em um coma profundo com risco de morte.. lamento –Ele disse

Eu resolvi entrar no quarto onde ela estava, ela estava sendo sustentada por aparelhos e a consulta estava bastante cara, tomei uma decisão.. iria arranjar um emprego para que eu pudesse ajudar a pagar o médico e manter Claire viva. Eu corri do hospital e fui até um restaurante e pedi uma vaga para garçonete, eles me aceitaram e eu começaria amanhã às 13:20.

08/04/2009

Eu havia entrado no restaurante com o cabelo preso, vesti o avental e entrei na cozinha para conhecer as garçonetes que me receberam.

– Meu nome é Jamie Warner! Bem-vinda.. como é nova, nós vamos te passar as regras do local

– Regras? –Eu perguntei confusa

– Sim! Veja, quando você servir um prato a uma mesa e o cliente elogiar a comida você ganha mais três reais de salário –Ela disse

– Só isso? Não tem outra regra não? E se ele não elogiar?

– Se ele não elogiar, você continua com o salário normal, R$ 150,00.

– Certo

No final do serviço eu peguei o meu dinheiro, foram R$ 153,00 pois um cliente havia elogiado a comida. Guardei o avental e voltei para casa. Minha cabeça estava doendo e meu corpo pesava, olhei meu reflexo no espelho e me assustei, eu estava quase irreconhecível, olheiras fundas e um tanto magra. Desde que eu comecei a ler aquele livro sentia como se minhas forças estivessem sendo sugadas, eu queria parar, mas não podia, no fundo eu sabia que a única forma de descobrir o que estava acontecendo era continuar lendo.