Try Again (Vondy-Adaptada)

Drogas, Álcool ... Má Notícia

E quando aproximava-se do prédio avistou uma pessoa que conhecia muito bem, Lucas mais conhecido pelo sobrenome Lucco, seu amigo de infância que ela não o via a mais de seis anos por motivos de ter sido proibida de vê-lo por Lucco vender drogas e em uma visão geral , não seria seguro que ela convivesse com ele pois sua família dizia que ela era facilmente influenciada. Mas Dulce nunca gostou desse tipo de coisa, sempre teve uma dieta equilibrada e saudável , por ser modelo e por querer manter sua forma impecável, entretanto estava num momento de fraqueza e achou que isso iria ajudá-la a esquecer tudo o que aconteceu. Não pensou duas vezes e foi em direção a ele.

- Lucco, quanto tempo! - ele parou de contar o dinheiro que estava em sua mão e direcionou seu olhar para ela.

- Dul?! Nossa realmente muito tempo. - levantou e a abraçou de forma calorosa - Está afim de algo? Você não costumava ser dessas coisas...

- O tempo passa, pessoas mudam... - ele a encarou e os dois caíram na gargalhada - Ainda não sou dessas coisas, mas acho que não faz mal experimentar. - ele retirou do bolso um pequeno pacote enrolado e colocou na mão de Dulce fechando-a em seguida - Quanto é ?

- Acha que eu vou cobrar algo de você depois do que fez por mim no passado? - ele se referia a vez que Dulce o escondeu da polícia em seu próprio quarto - Agora eu não tenho mais sotaque português não pode mais me zoar.

- Realmente não tem, seu maldito brasileiro. - ao final do comentário ganhou um tapa na testa - Bom deixa eu ir, tenho muito o que fazer, foi ótimo te ver. Até qualquer dia Lucco.

- Até mais Dulce! - Aproximou-se e a abraçou outra vez, ao libertá-la viu a mesma seguir para seu prédio.

#Pov's Christopher ON

Natália voltou na manhã passada e ela parece estranha, sempre que lhe faço uma pergunta ela muda de assunto, fala sem olhar nos meus olhos e isso traz a minha mente que ela talvez esteja escondendo algo de mim. Ela também parece estar mais gordinha, devem ser efeitos dos dias que ficou na casa dos pais. Ante-ontem eu me esqueci completamente que teria que ver Dulce num espaço de apenas dois dias, eu agi sem pensar é sempre assim ...

- Chris, eu vou ao salão, você vai para o trabalho agora ? - perguntou Natália da porta do quarto.

- Sim , já estava de saída e te deixo lá. - respondi seco sem mira-la .

Deixei ela na porta do salão e me dirigi ao estúdio chegando lá, Alfonso já estava em uma seção, agora nós trabalhávamos juntos, eu aproveitei a manhã livre para listar e verificar todos os equipamentos nem parei para almoçar estava sem apetite. No momento em que terminei o relatório, meu celular tocou olhei no visor e vi que era Emma em seguida atendi.

- Oi Emma, no meu relógio você já esta meia hora atrasada. - disse tentando demonstrar humor em minha voz.

- Oi Christopher, não me venha com essas brincadeiras, eu estou muito preocupada com a Dulce.- senti um aperto no coração , mas tentei parecer frio.

- E eu com isso? - disse simplesmente.

- E você com isso porra? - ela berrou do outro lado da linha - Você acha que eu e os meninos não escutamos a "conversa" de vocês , olha eu já tentei o celular dela diversas vezes, ontem ela não foi para a empresa e o porteiro não a viu saindo. Eu estou a exatamente duas horas batendo na porta e nada, vem aqui por favor seu imprestável.- dito isso ela desligou na minha cara.

O imprestável aqui não tinha outra opção a não ser ir ao prédio de Dulce, avisei a todos que sairia e me dirigi o mais rápido possível ao prédio, como eu disse a ela eu me importo. Ao chegar lá Emma já havia avisado que eu iria e minha entrada foi imediata.

- Bom que você chegou, agora arromba essa merda dessa porta. - eu olhei para ela com cara feia - Boa tarde, agora derruba essa porta. - eu tentei uma vez , entretanto não consegui. - Bora filho força nessa bunda.- depois deu um tapa na mesma.

- De nada! - disse um pouco alto, pois ela já esta dentro do apartamento.

- Obrigada, agora entra aqui criatura. - se ela não fosse namorada do Alfonso e minha amiga eu matava essa abusada. - CHRISTOPHEEEEEER ACHEI ELA VEM AQUI, RÁPIDO SEU OBESO.

- Pronto já estou aq... - minha voz sumiu quando meus olhos visualizaram Dulce no chão do banheiro desacordada, um pó branco em cima da pia, cerca de três baseados no chão e também uma garrafa de vodka. - Dulce... - minha voz falhou novamente.-Licença. - eu me dirigi a cozinha para beber água e ver se me recuperava.

- Ela tem pulso, vem vamos levá-la para o hospital. - Emma me disse e eu apenas assenti com a cabeça pegando Dulce no colo.

#Pov's Christopher OFF

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Christopher não entendia o porque de Dulce ter feito aquilo até agora, eles já estavam no hospital a bastante tempo, Dulce já havia acordado e Emma estava no quarto com ela. Christopher tinha quase certeza de que a mesma não ia querer vê-lo estava ali apenas para levar Emma para casa.

- Olha, aquela mulher do cabelo colorido que chego com o sinhô tá chamando ocê lá no quarto da paciente. - disse um enfermeira de mais ou menos quarenta anos e eu apenas assenti com a cabeça.

- Oi Emma, a enfermeira disse que você queria falar comigo. - ela apenas apontou para dentro do quarto e saiu em direção ao refeitório.

- Licença, Dulce você pediu para me chamar? - ela já esta praticamente em estado perfeito, a pele já estava corada e sua expressão era de alegria.

- Sim eu pedi. - fez uma pequena pausa - Primeiro queria pedir desculpas, sei que mesmo depois de tudo que aconteceu , essa foi a primeira promessa que eu fiz não só a você mas a toda a minha família. Depois queria agradecer a Emma, sozinha não iria conseguir.

- Que isso Dulce, eu apenas te ajudei em um momento em que você precisava. - ele não conseguia olhá-la nos olhos. - Bom eu tenho realmente que ir agora, depois conversamos sobre as fotos da Emma... Adeus.- virou-se e saiu.

Quando estava passando pela ala da obstetrícia, viu a pessoa que menos esperava e ainda segurando um exame de gravidez.

- Natália, o que faz aqui? - em seguida pegou o exame da mão da mesma e olhou-o. - VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA?

- Christopher ...