succès

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a fanfic nem é minha e eu to bem emotiva EU NÃO QUERO ME DESPEDIR DE VOCÊS AQUI :-(

eu ia falar mt bobagem aqui, mas vou deixar pra notas finais pq aí quem quiser ler pode ler e não demora mt pra chegar na história.

boa leitura de final de último capítulo! peguem os lencinhos aí gente, sério mesmo... *chora enquanto escuta secret love song pt II* [buy get weird on itunes!!!]

ps: não tirem a história da biblioteca pq vão ter outros avisos! :)

Luke abriu seus olhos mais escuros, "puta merda," ele exclamou, olhando para sua mãe. O cabelo dela estava bem mais escuro agora, e estava um pouco cinza nas raízes.

"Luke, ah meu Deus, meu bebê!" Ela choramingou, correndo de onde estava sentada para abraçar seu filho mais novo. Liz não se importava com o doutor lhe dizendo para ser gentil, ela estava extasiada que finalmente havia funcionado.

O médico que cuidou de Luke, Dr. Belle, ainda estava segurando os curativos que haviam ficado em volta dos olhos de Luke por uma semana, "o que você pode ver, Lucas?"

"Tudo," ele sussurrou; ele olhou para Calum em um dos cantos, seus pais e seus irmãos, "onde está o Michael?"

Liz franziu suas sobrancelhas, "bebê, você não vê ele há meses."

"Eu quero o Michael," Luke ergueu o volume de sua voz, "ele me prometeu que estaria aqui!"

Dr. Belle saiu do quarto, dizendo que logo voltaria.

"Lukey, ele está na Cali--"

"Aquele dia na praia, quando você me deixou," Luke encarou Calum, "ele me prometeu que estaria aqui."

Luke deixou sua cabeça cair sobre o travesseiro do hospital, mais uma vez, piscando-os várias vezes. Ele ainda não tinha superado o fato de que agora poderia enxergar. Ele podia contar os pontos no teto, conseguia ver seus pés aparecendo no final da cama, ao fim de seu cobertor. E seu cobertor! Era seu cobertor de infância, com pinguins e flocos de neve; ele rezava para que ninguém importante lhe visse enrolado naquilo.

"As coisas mudam, bebê" sua mãe beijou sua testa, envolvendo os dedos dela em seu rosto, olhando para seus olhos azuis brilhantes, "tão lindo," ela suspirou.

Luke continuou acordado enquanto todos foram dormir. Ele havia ficado sete anos na escuridão, ele não queria ficar um segundo a mais. Ele não conseguia escapar da sensação da ponta dos dedos de Michael. A pele áspera traçando a extensão de seu braço, desenhando círculos, e corações. Eles estavam apaixonados, e sempre estariam apaixonados.

Ele olhou em volta em seu quarto; estava cheio de flores com cores vivas e balões da mesma forma. Eram as únicas coisas que irradiavam cor naquela cama de hospital entediante.

Luke quer ver o sol se por na praia, ver as cores sumindo numa imagem perfeita. Ele quer ver Clémence abraçando suas pernas, seus cachos loiros balançando em seus pequenos ombros. Ele quer poder ver Michael em cima dele, com suor escorrendo por sua testa enquanto ele sussurra besteiras no ouvido de Luke.

Todos eles se sentem tão sozinhos.

"Psst," Calum murmurou de onde estava, de uma cadeira de plástico; ele não havia ido embora desde que Luke havia dado entrada no hospital. "Você está acordado?" Ele estava aliviado que a cirurgia havia funcionado. A culpa saiu de seu peito.

Luke virou sua cabeça, olhando para seu melhor amigo. Ele admirou algumas novas tatuagens que apareciam por fora da camisa azul claro de Cal. O cabelo dele estava escuro e bagunçado, como se não tivesse sido penteado em semanas. "Oi."

the boy with the white eyes (portuguese version) ↮ mukeOnde histórias criam vida. Descubra agora