capítulo 11

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*Nicholas*

Quando abri aquela porta e vi a Ely naquela situação, confesso, eu fiquei desesperado. Ela estava horrível, bom, horrível num bom sentido por que ela é linda toda hora.

Sem nem pensar, peguei ela no colo e levei pro meu carro.
Pouco depois que saímos ela foi ficando mais pálida ainda, e desmaiou.

Tem ideia do tamanho do meu nervosismo? Eu fiquei desesperado e tentava acorda-la e dirigir ao mesmo tempo. Mas nada de ela acordar.

O pânico tomou conta de mim e eu saí em disparada com o carro.

Em 5 minutos ja estávamos no hospital, peguei-a no colo e saí correndo.

Assim que entramos ela foi prontamente atendida, enquanto eu mexia com os papéis dela na recepção, o que foi bem complicoso por conta da nacionalidade e tal.

- Acompanhante da senhorita... - apareceu um homem de jaleco ao meu lado, eles estava com uma cara de completa confusão. - É... é... você é o acompanhante daquela moça... que está com um pijama da... não sei o nome da personagem, aquela senhorita que está com um pijama infantil?

Jesus! Quanta enrolação!
Apesar do nervosismo, foi impossível não soltar uma risadinha.

- Sim, sim, sou eu. O que houve com ela?

- Primeiramente, você é o que dela?

- Nada... hãm... quero dizer... namorado dela. - Não sei porque menti isso, mas achei que falando que eu fosse mais chegado a ela, ele desembucharia logo.

- Ok! Bom... vamos entrar na sala de observação, onde ela se encontra.

Saí correndo atrás dele e quando cheguei lá, a Ely estava passando soro e ja estava acordada também.
Cheguei perto dela e peguei sua mão.

- Oii. - ela disse dando um sorriso de lado, mas ainda com a voz fraca.

- Oii... menina, nunca mais me passa um susto desse ta?! - eu falei tentando sorrir.

- Sehorita Ely. - apareceu o mesmo médico que havia me trago aqui. - Por que não está se alimentando direito? Você está com começo de anemia e ainda ousa ficar muito tempo sem comer?

- Não acredito que estou com isso. - ela disse com uma cara desanimada.

O doutor passou a ela vários remédios, disse que teria que ficar na observação passando soro durante umas 2 horas.

Ela insistiu para eu ir embora, mas claro que eu não deixaria ela ali sozinha.

Liguei para tia Edith, Ela certamente é a pessoa mais preocupada que eu já vi na minha vida, tanto que em 15 minutos ela já estava aqui no hospital, embora eu tentei convencê-la de que não precisaria disso.

Minha tia pediu para que eu ficasse aqui com a Ely até a dona Iô vir busca-la.

- Claro que não, eu levarei ela tia, pode ficar sossegada. - eu havia dito a ela. Mas como ela adora colocar o pingo no i, disse que aquilo estava cheirando amor. Sério, minha tia é ainda pior que minha mãe. Elas sabem que estou quase namorando a Jess e ainda ficam me falando da Ely.
Desde quando ela chegou aqui, as duas não param de falar dela... que eu e ela damos certinho, que eu e ela não sei o quê, até conseguiram descobrir que eu fiquei com ela; acho que foi a fofoqueira da Jess que contou para minha mãe.

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