Filho de uma ex-anjo da Guarda

Ela é a....

Luana on:

Acordei com o despertador a tocar no meu ouvido,peguei nele e atirei-o contra a parede, não acredito que vou ter que conviver no meio de tantos humanos durante este tempo todo, levanto-me e vou fazer a minha higiene pessoal, volto para o quarto e visto umas calças de ganga pretas,uns saltos altos pretos, um top branco e faço a minha maquilhagem comum, desço para a cozinha e tomo o pequeno-almoço, pego na minha mochila e no mini mapa que o meu pai me deu para encontrar o caminho até a escola, não sei quando e nem como é que ele fez isto mas tudo bem. Sigo caminho e chego a tal escola, uma senhora velha vem até mim com um sorriso na cara:

''olá, tu deves ser a Luana não é? Bem-vinda a Stuart Carvalhais, eu sou a diretora Beatriz''-ela é mais baixa que eu e usa óculos mesmo com estilo de velha e tem o cabelo apanhado com um coque, o cabelo era todo cinzento e a roupa que ela vestida tinha ar de ser da mesma idade que ela

''bom dia''-digo sem emoção nenhuma

''aqui tens o teu horário e a chave do teu cacifo''-ela entrega-me um papel e uma chave com um número preso.

''obrigada''-pego os objetos e sai a andar pois pensava que ela já tinha acabado de falar e essa treta toda mas enganei-me pois o dinossauro voltou a falar comigo

''espera''.-ela diz e eu suspiro baixo parando e me virando para ela novamente.-''depois passa no meu gabinete para falarmos sobre a escola e isso, já podes ir e boas aulas''-ela sorri

''obrigada''.-sorriu e assim que viro costas faço aquele sorriso desaparecer do meu rosto, que horror...tantos humanos, dos mais pequenos que correm de um lado para o outro aos que ficam a se comer num canto qualquer, esses humanos não tem limite de vergonha ou quê? Vou de olhos postos no tal horário que o dinossauro me deu e tento entender como é que é para o ler.

''história...às 9:00...no G14? que raio...''-como não olho para a frente acabo por bater contra alguém.

Kadio on:

Ontem dormi muito mal acho eu, quando me levantei os meus pais estavam em casa, dava para saber pois ouvi-os na cozinha quando desci as escadas:

"Que má sorte só termos encontrado aquele enigma na biblioteca"- ouço o meu pai falar

" não acho que o nosso celeste seja um guardião no céu, a possibilidade é muito pequena"- a minha mãe diz, isso é estranho, entro e os dois olham para mim .-"bom dia meu amor"

"Bom dia kadio"- diz o pai, o celeste passa pelas minha pernas e sobe na mesa.

" bom dia, vocês estavam a falar do que encontraram ontem? O quê que encontraram?"- pergunto me dirigindo ao frigorífico para tirar leite para os meus cereais.

"Bem a Ana encontrou um texto antigo a dizer que existem animais místicos que cuidam de casos como o teu"- diz o pai a beber o seu café, pego numa taça e nos cereais e coloco-os sobre a mesa.

" e mais"-digo colocando leite nos cereais

"Bem dizia que há um animal para cada continente e que eles se misturam na terra na forma de animais normais"-diz a mae e nesse momento o celeste pareceu inquieto mas não liguei.

" e dizem que se no céu de um não está a resposta é no céu de outro que vai estar, mas não sabemos se é real ou se existem de verdade e se ninguém os pode ver"- o pai diz e mais uma vez o celeste fica inquieto.

"Mas nada sobre uma solução?"-pergunto acabando os cereais

" não querido, desculpa "- minha mãe vem até mim e dá-me um beijo na testa.-" vamos arranjar uma maneira de conter os teus poderes,agora vai te vestir que daqui a nada vais te atrasar para a escola"- ela diz e coloca a sua caneca no lava loiças

"É aproveita e estreia a tua mota nova"- diz o meu pai se levantando também e colocando a caneca no lava loiças.

" OK até logo "- digo

" até logo "- dizem os dois em conjunto e ouço-os a sair. Vou para o meu quarto,visto-me e fico a espera da Sana na garagem e ao fim de 20 minutos ela aparece.-" louvai a Deus chegaste"- digo e ela ri enquanto corre ate mim.

"Desculpa acordei a pouco"- ela diz subindo na mota.

" pois tu ficaste é a comer e a mexer no telemóvel ao mesmo tempo"- subo para a mota e coloco o capacete lhe entregando outro e vamos para a escola. Quando lá chegamos estacionei a mota e a Sana obrigou-me a ir com ela até ao seu pavilhão que fica no último andar da escola, a escola e por andar e sobe-se pelas escadas e tem dois pavilhões entre cada lanche de escadas e para meu azar ela tinha aulas no G ou seja no topo de tudo enquanto eu tinha no A que nem escadas se sobe, quando estava a descer para o MEU pavilhão bati contra alguém.

"Olha lá por onde andas!"- diz a rapariga.

"Desculpa''- ela olha para mim e eu para ela e acho que ela teve a mesma reacção que ela, ela é a miúda de ontem.