Capítulo 28

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Capítulo 28...

Lucy...

Decido dormi já tava dormindo deitada no sofá. Acho que hoje poderei dormi em uma cama, mesmo ao lado de William. Esse pensamente me causa calafrios, subo as escadas apreensiva . Quando vou abrir a porta William sai do quarto. Todo arrumado o seu cheiro é excelente.

-Oi, vai sair?

Ele solta um suspiro, parece pensar numa resposta

-Sim, não me espere essa noite

-ok, divirta-se

Entro no quarto e sinto o vazio. Preciso me acostumar com essa realidade. Olho no relógio e são quase onze da noite. Me deito mas o sono não vem, entro co closet e resolvo dá uma espiada nas coisa de William. 

-Roupas caras, uauu ainda tá com etiqueta $ 7, mil dólares- solto só com o medo de danifica-la.

Tem um cofre no fundo do closet, tento apertar uns números só por curiosidade. Óbvio que não abre.

Deito na cama e já passa da meia noite. Já terminei dois livros no tempo que estou aqui.

Logo adormeço, sinto um peso tomar a cama. Não tenho forças para olhar.

..............

Acordo e sinto um peso sobre minha barriga, o sol me dá bom dia abro os olhos com dificuldades. E me deparo com William, com um dos braços em cima de mim, sem lençol sem nada. O rosto dele enfiado em meu pescoço, estou com uma das pernas em cima dele.

Parecendo até um casal comum. Literalmente desperto, e tento tira-lo de cima de mim, com cuidado pra ele não acordar. Ele é pesado, puro músculo, em vão minha atitude, chega a me deixar cansada, suspiro.

Ele se espreguiça vai descendo a mão. E dá um aperto de lado na minha cintura. Meu senhor, estremeço com o toque.

-William, eu não sou a Sara- ele de repente sai de perto de mim. A cara dele de sono e de espanto é a melhor.

-Que horas são?- pergunta se espreguiçando

-Uau, faz tempo que não durmo tanto, são 10:45- sento e vejo ele alisando seu membro, fico vermelha.

-Droga, porra nunca perdi a hora- ele pula da cama sem se preocupar com sua nudez -Temos que sair, se arrume que iremos a sede.

-Quê? Você não me disse nada, não tenho roupa

Levanto, de uma vez. Ele se tranca no banheiro e de lá grita

-Você tem milhares de roupas, deixa de reclamar. Tira essa sua cara amassada. Que estamos atrasados, era pra sairmos de 8:00.

Nunca dormi tão bem, acordar ao lado dele foi estranho. Um estranho que não sei explicar.

Entro no closet e pego minha mala. Pego uma calça de linho cintura alta, uma blusa que deixa um pouco de barriga de fora, coloco meu tênis. E tô apresentável. T ô literalmente no preto no branco.

Foi minha mãe que deu, ela disse que teve uma menino no lugar de uma menina. Rio com a hipótese

Depois de um tempo ele sai do banho, só com uma toalha na cintura.

-Gosta do que vê?- Pergunta com um sorriso sarcástico.

Respiro e penso numa resposta certa.

-Já vi melhores- vejo o sorriso sumir no mesmo segundo. Mas não quero encarar sua fúria. Corro e entro no banheiro.

-Espero que não demore- fala batendo na porta

Saio do banho já vestida. Caiu bem a roupa apesar de nunca gostar de me arrumar, me sinto bem e bonita. Seco meus cabelos decido deixar eles soltos, passo uma maquiagem básica.

Calço meu tênis estilo vans me olho no espelho do quarto e gosto do que vejo. Entrega minha idade e até me rejuvenesce.

-Ok, acho que serve.

E saio do quarto, encontro um William, andando de um lado pro outro na sala. Ele para uns instante, olha-me dos pés a cabeça

- Pronta? Pensei que teria que ti arrancar daquele quarto. E você parece uma estudante.

Saímos da casa, o dia estar perfeito. Entramos no carro. Por mim iríamos de bicicleta, para apreciar tudo isso.

-Para onde vamos?

O silêncio domina o carro. Olho para ele que parece bastante  concentrado no celular. A viagem segue assim, profundo silêncio.  Chegamos ao nosso destino, um lugar com grandes muros, os portões são de aço, segurança em cada guarita. Entramos.

Paramos em frente a uma mansão. É imensa até mesmo a que onde moramos. Toda rodeada por seguranças, todos com um fuzis em mãos.

Que tipo de família é essa?

-Vamos, chegamos a sede- e desce do carro.

Desço em seguida, chego perto dele e falo

-Ainda tenho fé de você um dia ser cavalheiro e abrir a porta pra mim. Como um lorde.

Responde sem ânimo,  fitando a sua frente

-Não sou um lorde, sou um mafioso. Mas não posso tirar sua fé, apenas enfraquecer-la 

-Acho que todos pensam que somos pai e filha- rio e ele me olha furioso.

-Não, não pensam- fala sério olhando o celular

-Tem uma festa aí de recém casados? Pois eu tô morrendo de fome

-Dá para calar a sua boca mulher?- seu humor não está o dos melhores

Entramos e não sei porquê de eu está nervosa. Sinto mau pressentimento, parece que está com ele é sempre motivos de eu sentir que será a minha última vez. Não tenho para onde correr, então sigo.





Um Mafioso em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora