Capítulo 58...

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Capítulo 58...


O caminho para meu trabalho eu faço a pé, mas estou pensando em ir de carro nessa distância curta. A sensação de está sendo seguida retornou, olho para as pessoas e elas não me passam nada, pessoas normais. Não espero que elas teham uma plaquinha de que "Estou te seguindo". É loucura.

Corro para chegar mais rápido na porta de casa, meu vizinho deve me achar louca. Sempre assim, corro para entrar em casa e ele me olha sem entender.

-Olá, senhor Sebastian!- ele apenas retribui com um aceno de cabeça. Entro com tudo em casa, está um silêncio. Lue, não deve está em casa, só esse silêncio e calmaria responde.

Sigo para a cozinha, olho para cima e noto que a luz do meu quarto tá acesa e a porta entre aberta.

-Mas eu fechei e apaguei tudo. Ai meu Deus!- será alguém? Um ladrão? Porra!

Tenho que checar isso, mas o medo me trava logo quando tento subir as escadas.

-Droga!

Mas eu devo ter esquecido, mas na dúvida tenho que vê.

Subo as escadas minhas pernas parecem gelatinas, chego na entrada e agarro uma guarda-chuva.Isso vai me dá uma pequena vantagem, mas uma pequena mesmo. Fico no lado oposto da porta, ela ta entreaberta então eu vou abrir de vagar.

Olho com cuidado, e tem uma pessoa deitada na minha cama. Volto a me escorar na porta do banheiro.

-Meu Deus, é um homem. Respire Lucy, respire. No 3 eu abro de uma vez. 1, 2 aaah meu Jesus 3- empurro com tudo, e que merda é essa?- William?

Fico congelada na entrada do quarto, como ele chegou aqui, como ele... Aproximo-me da cama, e ele ta literalmente dormindo

-William, William levanta. Willl... Cassete- o cheiro forte entrega o porquê dele ta no modo desmaiado. Ele está muito bêbado, o cheiro forte de álcool é palpável - Eu juro que não quero te odiar mais. Mas ta difícil. ACORDA WILLIAM- mecho no corpo dele para vê se ele se levanta ou dá algum, sinal de vida. Mas nada

-Desisto- paro para reparar o homem que está deitado em minha cama. Não parece quase em nada aquele homem que me casei , está acabado. A barba toda desorganizada, olheiras, corte no rosto mostra que brigou a pouco tempo- O que aconteceu com você?

Por incrível que pareça não estou sentido raiva. E sim pena. Ele pelo que me parece, não está se saindo tão bem na separação. Tiro os sapatos dele, que provam pelo o cheiro que não são trocados há tempos.

Desço até a sala e fico com uma imensa dúvida na cabeça. William está sofrendo com nossa separação? Isso me parece algo inédito. Não o imagino, um mafioso perigoso, chorando pelo os cantos de amor.

-Que fome- esqueci que não como apenas para mim. Aliso a barriga, e é horrível de pensar, que meu filho não vai ter um pai comum. Que siga o protocolo pai.

Fico sentada na banqueta da cozinha sozinha. Olho para os lados e nenhum sinal de vida, antes minha vida era mais cheia de cor. Nunca mais falei com meus pais, á tempos não sei o que é se divertir. Minha vida virou um mar de solidão.

A porta se abre, e graças á Deus é Lue e Fred.

-Amiga! Você deveria ter ido conosco- ela fala toda animada, não consigo mostrar entusiasmo. E claro ela nota- O que foi? Você está estranha, tá tudo bem?

Olho para eles, tento procurar bem as palavras.

-Melhor vocês mesmo, verem. Está lá no meu quarto. Vão- eles me olham estranho Fred logo saca a arma e sobe com cuidado as escadas. Lue, se esconde atrás dele. E eu só fico esperando a reação deles.

Um Mafioso em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora