Mia Black
Eu andei apressada pelo imenso corredor, escutei os passos do Aaron atrás de mim, mas não disse nada. Parei em frente ao elevador e esperei que o mesmo se abrisse, assim que abriu, eu entrei e fiquei no canto, olhando para o meu celular, recebi uma mensagem do Zayn.
"Senti sua falta na aula hoje".
Eu sorri a lendo.
— Está namorando ele?
— Quê? — Perguntei atordoada. — Não. Nós nem nos beijamos. Só pra você saber.
— Que bom.
— Aaron. Você não pode controlar minha vida, você sabe disso não sabe?
— Não, não sei.
Bufei. Fomos para o seu carro, o caminho foi em silêncio. Chegando em frente de casa, eu disse apenas um tchau, quando fui abrir a porta, ela ainda estava trancada.
— Aaron. Pode abrir a porta, por favor? — Pedi com delicadeza, não quero vê-lo nervoso, de novo.
— Você gosta dele?
— Dele quem?
— Do moleque, que vem embora da faculdade com você.
— Você sabia que eu achei que estava ficando louca? Aaron, eu até pensei em fazer um tratamento psicológico, pois eu te via em todo lugar! Primeiro você estava ali, eu piscava e você desaparecia. — Fiz gesto com as mãos, ele riu.
— Desculpe. Mas você não respondeu minha pergunta.
— Não é que eu não goste, ou goste dele. Eu gosto da companhia dele, Aaron. É bom não vir embora sozinha da faculdade.
— Se for só isso, eu posso te buscar se quiser.
— Aaron. O que você quer de mim? Sabe, eu não te entendo. Não sei decifrar sua bipolaridade de hora é gentil e na outra tenta me matar... O que você quer?
— Eu quero você. Quero que seja minha. — Fiquei surpresa com suas palavras.
— Você me assusta. O que você é me assusta.
— O que eu sou Mia? Você nunca disse o que eu sou.
— Se eu falar, vai se tornar real demais.
— E você não quer que seja real?
— Honestamente? Na sua casa, antes do seu ataque de fúria. Eu me peguei desejando que você fosse apenas você, alguém normal.
— E por quê? — Ele sabe a resposta e quer que eu diga. Filho da mãe.
— Preciso mesmo falar? Aaron abre a porta. — Ele não abriu, aquela conversa não estava se encaminhando para um lado bom.
— Eu não vou abrir. Eu quero ouvir você falar o porquê queria que eu fosse normal. Que eu fosse só humano.
Eu não respondi nada. Fiquei olhando pela janela e ele ficou esperando minha resposta que não veio.
— Aaron, me deixe sair. — Ele olhou para o lado, claramente contrariado, abriu a porta e me deixou sair, mas saiu também, se aproximou de mim e acariciou meu rosto com seus dedos.
— Apenas admita. — Ele sussurrou. — Fala pra mim o que você sente. Só estamos nós dois aqui. Ninguém vai ouvir... Pode ser o nosso segredo.
— Eu não posso.
— Mia, você é a garota mais frustrante que eu já conheci em toda a minha vida. — Ele disse soltando meu rosto e se afastando.
— Obrigada.
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DEGUSTAÇÃO! SEGREDOS MORTAIS - Renda-se a mim.
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