O lugar onde chegamos era magnifico, tudo era feito de pedra. As ruas e até as casas. As casas eram chalés iguais aos de SanVicent, eram muito bem trabalhadas, todas eram ornamentadas, variavam de tamanho, mas todos eram feitos de pedra, alguns usavam pedras brancas, azuis, amarelas e principalmente verde, que era cor que predominava. As ruas eram tão pequenas que pareciam becos. O lugar só de olhar já parecia aconchegante.
O céu estava limpo e com um tom de azul super claro, nunca vi um céu assim na terra, quase me perdi de tanto olhar aquele céu majestoso. Vi alguns humanos ou algum tipo de ser que parecia ser um humano, vi fadas, elfos, gnomos e até um globlin. Sim! Eu vi seres mágicos, seres que eu jurava de pé junto, que não existiam e que nunca iriam existir. Belle disse alguma coisa no meu ouvido que me fez achar aquilo normal.
–– James siga-me, não desvie sua atenção. – Sussurrou Belle. –– Temos que ir rápido. -
–– Certo! – Eu disse fazendo o que ela pediu. –– Para onde será que vamos? — Espero que para algum lugar escondido, essas pessoas estão estranhando minhas roupas. – Disse.
— Sim, é um lugar "escondido", logo chegaremos. – Disse ela.
Belle começou a andar rápido, seus passos eram velozes, quase fiquei para trás, mas conseguiu por muito pouco acompanha-la. Ela entrou em três ruas a direita e depois entrou em outra a esquerda. Parou de frente a uma casa enorme, essa já não era um chalé. Era uma casa grande, de dois andares e era toda feita de madeira, que parecia ser de boa qualidade. Belle tocou a campainha, uma voz feminina permitiu a entrada e o portão de ferro se abriu sozinho. Entramos sem hesitar. Belle abriu a porta da frente e entramos na casa.
–– Chegamos! – Comentou a loira.
–– Ainda bem, tudo está cada vez mais estranho, então será que pode esclarecer a história? – Perguntei chateado e ainda confuso.
–– Eu não posso te dizer nada, mas a min.... – Dizia Belle, ao ser interrompida pelos passos de uma pessoa que se aproximava.
–– Só eu posso lhe explicar toda a história. – Disse uma voz feminina conhecida, seu tom de voz era calmo e sereno como o da minha mãe.
A mulher que havia acabado de chegar murmurou algumas palavras estranhas e quando me dei conta tínhamos nos tele transportados para uma sala de estar.
–– Sentem-se – Disse a moça. –– Estou feliz em vê-lo, príncipe. – Finalizou a moça sorrindo para mim.
–– Príncipe? Quem é você? – Eu disse para a moça.
A moça era alta de pele morena, seus cabelos eram cacheados e longos. Seus olhos eram castanhos escuros. A mulher trajava um longo vestido de cor esmeralda, sem nenhum detalhe. Ela usava brincos e colares verdes.
–– Me chamo Esmeralda, sou mãe da Isabelle e também sou a feiticeira de confiança do reino de Valivia. E também sou a encarregada de protege-lo. – Explicou-se a mulher para mim.
–– Entendi! Mas ainda não sei o que faço aqui. – Comentei.
–– Mamãe, vá direto ao assunto, explique tudo desde a guerra. – Comentou Belle, ela olhava séria para sua mãe.
–– Certo! Alguns muitos anos atrás, o reino de Valivia estava em árduo combate contra o reino Tremort, que pertence as trevas, o antigo rei de Valivia e também seu avô tinha acabado de morrer, deixou o reino nas mãos de seu pai Martin e sua mãe Merida. Sua avó que sempre gostou de perigos e aventuras, aproveitou a morte de seu marido e acabou se envolvendo com o rei do reino inimigo e ficou grávida. Após o parto o bebê foi banido para Tremort pelo seu pai e sua avó foi jogada no abismo eterno. Passaram-se os anos você nasceu e o bebê que foi banido para Tremort, já crescido matou o próprio pai, e se coroou rei e de imediato iniciou uma guerra contra Valivia. Enquanto seu pai e o exército protegia nosso reino. Seu tio foi até seu quarto para lhe rogar uma praga, mas sua mãe que também era feiticeira, chegou antes e conseguiu te proteger. Os dois criaram esferas mágicas uma da luz e uma das trevas, as esferas começaram a brigar no ar, até que dois pequenos pedaços de cada uma, caiu em você, fazendo seu sangue ser divido entre luz e trevas. Essa sim foi a maior prega de todas, seu tio não tinha planejado isso, ele só queria que você morresse, mas um primogênito da luz com sangue das trevas, era maldição de mais. Seu tio então foi embora e acabou com a guerra, deste então nunca mais foi visto.
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Valivia e o Retorno do Príncipe
Ficción GeneralJames Collings é um jovem de dezesseis anos, que mora com sua mãe, em SanVicent um pequeno vilarejo no interior do Rio de Janeiro. Sua vida era incrivelmente normal, até o garoto sonhar com sua mãe morta. Certo dia o sonho se torna realidade é a mu...