Depois de sairmos da cidadezinha na carruagem, eu, Belle e Esmeralda conversamos muito, falamos de tudo um pouco. Como não conheço nada sobre Valivia, comecei a perguntar tudo, tudo mesmo! Eu tinha virado um reportar investigador, descobri que os únicos meios de locomoção além das carruagens e de cavalos, também podemos voar, seja com asas ou com algum feitiço, ainda não consigo acreditar nessas coisas de voar, seres mágicos e feitiços, é algo improvável de acontecer, não é? Também descobri que logo após de me tornar adulto, serei coroado o rei de Valivia, claro, se eu reunir os seis cristais e derrotar o Lin, o rei das trevas, acho que é isso. Belle me contou que meu sangue é divido entre luz que é parte da minha mãe e trevas a parte do meu tio, ela também me disse que seu eu aprender a controlas ambas energias, não serei corroído pela força das trevas e poderia facilmente destruí-la e quem sabe tira-la de mim. Sua mãe, Esmeralda, me disse que eu não fui o único valiviano a ser divido entre luz e trevas, a incontáveis anos antes de cristo, na terra uma jovem valiviana chamada Lia, foi amaldiçoada pelos deuses, parece que ela desobedeceu uma ordem deles e se mudou de Wigtorn uma cidade de Valivia, para morar em Londres. Por tanto por punição, eles a dividiram entre luz e trevas e ainda disseram que nada e nem ninguém conseguiria separar essas duas forças e adivinha acabou morrendo com essa maldição. É obvio que fiquei com medo, só de pensar que posso morrer com uma tal maldição, e que talvez em um futuro breve, posso ser corroído pelos poderes malignos das trevas, é assustador. Belle e Esmeralda me disseram para não pensar nesse assunto por enquanto, e assim focar em encontrar os cristais primeiro.
- Meu príncipe, aceita, mas uma xicara de chá? - Perguntou Esmeralda, ela sorria a todo momento para mim, parecia querer me agradar.
- Aceito sim, obrigado. - Respondi sorrindo de volta. - Coloque duas pedras de açúcar por favor. - Disse.
- Pronto! - Disse ela colocando as pedras de açúcar. - Aqui está, beba tudo. - Disse ela sorrindo para mim.
- Também quero uma xicara de chá. - Pediu Bella a sua mãe.
- Desculpe, o chá é só para o príncipe, filha. - Respondeu Esmeralda a sua filha. - Eu retirei as ervas do jardim real. - Explicou-se a moça.
- Eu não me importo, a Belle é minha amiga, pode dá-la uma xicara de chá. - Disse encarando a mulher.
- Esquece, não quero mais, obrigada James. - Conformou se Belle, ela olhava séria para sua mãe, parecia estar desconfiada. - Quando chegarmos no castelo, bebo alguma coisa. - Finalizou Belle.
- Tudo bem, estamos resolvidos. Agora beba príncipe. - Disse Esmeralda olhando-me fixamente, ela parecia esperar algo.
- Então, será que podem me dizer um pouco mais sobre Valivia? - Perguntei animado. - Quais são os tipos de comida, as roupas e o que fazem? - Acrescentei a minha pergunta.
- Claro! Bom, temos comidas e bebidas próprias de Valivia, quando chegarmos no castelo irei te most ... - Dizia Belle ao ser interrompida por um barulho que parecia vir da frente da carruagem. - O que foi isso? - Gritou Belle assustada.
- Parece um grito! - Eu disse também assustado. - Será que aconteceu algo com o cocheiro? - Perguntei preocupado.
- Venham, vamos ver o que houve. - Disse Esmeralda nos puxando para fora da carruagem. Ao pôr o pé no chão, minha visão ficou turva e embaçada, por alguns segundos achei que fosse desmaiar, porém consegui ficar lucido rapidamente.
- Tudo bem, James? - Perguntou Belle preocupada como sempre. - Estou bem, só tive uma leve tontura, eu acho, mas já melhorei. - Respondi.
Já bem e sem mais tonturas, eu, Belle e sua mãe fomos até a frente da carruagem, queríamos falar com o rapaz que conduzia, ao chegarmos na frente, percebemos que tinha alguém ali e que estava sentado. Ótimo o homem está bem, não! .... O rapaz estava com a cabeça decepada, só o corpo estava ali sentadinho, como se o homem estivesse vivo. Ao nos aproximarmos mais do homem, comecemos a ouvir alguns barulhos, parecia alguém mastigando algo. Esmeralda assustada gritou, ela tinha acabado de ver um monstro muito a semelhante a um ciclope, ele tinha o corpo todo preto, era peludo, e seu único e grande olho era de um tom bem forte de vermelho. Só que diferente dos ciclopes normais, ele comia carne uma humana e nesse momento estava mastigando a cabeça do pobre homem. Esmeralda se prontificou em defender-nos e disse:
- Crianças tomem cuidado, é um ataque! - Gritou Esmeralda. - Mantenham-se atrás de mim, aquele monstro é enorme. - Disse Esmeralda assustada com o tamanho do monstro que iria enfrentar.
- Mamãe nada disso, iremos lhe ajudar. - Gritou Belle de volta. - James e eu iremos ajuda-la. - Disse Belle, ela tirou do bolso uma caixinha azul e pequena e me entregou.
- O que faço com isso? - Perguntei. - É um tipo de bombinha? - Repliquei.
- Não! Apenas pense em uma arma que quer e lute. - Respondeu Belle, ela correu com a caixinha não mão, de repente o objeto tinha virado uma espada de ouro com detalhes em vermelho.
Fazendo o que Belle disse, me concentrei e pensei em uma espada toda folheada a ouro e com detalhes em azul e com um J.C., tcharam e ali estava a caixinha tinha acabado de se transformar na espada.
- E agora? O que eu faço? - Perguntei a Belle, não sabia mesmo o que fazer, claro que já muitos filmes com essa temática, mas mesmo assim não sabia lutar.
- James só ataque, é simples. - Gritou Belle.
Fiz o que Belle mandou, corri, apontei a espada na direção do ciclope e quando estava preste a ataca-lo, parei e comecei a olha-lo, o ciclope enquanto lutava com Esmeralda e Belle, ficava me olhando, nos dois nos entreolhamos, algo nele estava errado. Até que uma voz veio na minha mente.
Por favor, por favor, diga a elas que sou do bem, não quero fazer nenhum mal a vocês. Estou enfeitiçado. Me ajude.
Ele conseguiu se comunicar comigo, pois fui o único que fiquei preso em seu grande olho vermelho, era é do bem, pelo menos suas palavras diziam isso. Só quero ajudá-lo.
- Parem! - Gritei. - Ele está enfeitiçado, temos que ajudar. - Expliquei.
- Como você sabe? - Perguntou Belle abaixando a espada, sua mão fez o mesmo.
- Ele se comunicou comigo, eu sinto que ele não está mentindo. Tem como tirar esse feitiço? - Perguntei diretamente para Esmeralda.
- Sim, mas só posso fazer isso no castelo, ele terá que vir conosco. - Respondeu Esmeralda.
- Então ele vai, e a propósito, qual é o seu nome? - Perguntou Belle ao ciclope, ela ainda não estava acreditando nele.
- Me chamo Pete, e se me permitem, como se chamam? - Perguntou Pete a nós.
- Sou James, ela é Belle e essa é mãe dela, a Esmeralda. - Respondi apontando para cada um de nós.
- Irei mandar uma mensagem para o castelo e pedirei uma carruagem maior. - Disse Esmeralda.
Esperamos longas horas até a chegada da nova carruagem, eu, Belle e Pete conversamos muito, tínhamos muita coisa em comum, gostávamos de fazer a mesmas coisas, ele é uma cara legal. Eu estava muito cansado, geralmente tiro um sono de tarde, mas como estava nessa "aventura" não dava para fazer nada de antigamente. Assim que a carruagem chegou, todos entramos e quando ela mal saiu do lugar, caí no sono super-rápido, parecia que estava a muitos dias sem dormir, o que era total mentira.
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Valivia e o Retorno do Príncipe
Narrativa generaleJames Collings é um jovem de dezesseis anos, que mora com sua mãe, em SanVicent um pequeno vilarejo no interior do Rio de Janeiro. Sua vida era incrivelmente normal, até o garoto sonhar com sua mãe morta. Certo dia o sonho se torna realidade é a mu...