Capítulo 11: A Verdadeira Impostora

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Era quase seis da manhã quando acordei, estava sem um pingo de sono, levantei-me e fui tomar um banho bem gelado, não conseguia acreditar que a Violeta era a impostora, ela é uma menina tão gentil, bonita e engraçada, como poderia ser uma impostora? Se bem que os impostores são assim né, eles chegam gentis, te ajuda e depois de conseguir sua confiança te apunhalam pelas costas, sem dó e piedade. Eu precisava fazer algo, a única pista que tinha era o tal laço rosa que caiu dela, eu precisava descobrir se ela estava procurando por ele.

Depois de passar longos e deliciosos minutos pensando no banho, sai e me sequei, no armário peguei uma camiseta azul piscina e um casaco de couro preto, e uma calça jeans também preta, achei um sapa tênis azul e vesti sem meia. Parece que aquele armário só tinha casaco de couro, daqui a pouco eu estaria me vestindo igual aos personagens de Instrumentos Mortais. Penteei o cabelo com a mão e sai do quarto, acho que já ia dar sete da manhã, a essa hora o café da manhã já seria servido, então fui até a sala de jantar e esperei por todos sentado, aos poucos Belle, Pete e Esmeralda foram chegando e nada da Violeta, todos se deram bom dia e os minutos foram passando e nada da Violeta chegar. Belle e eu ficamos nos olhando até que decidi perguntar.

— Alguém sabe aonde a Violeta está? – Perguntei a todos enquanto segurava uma xicara de café.

— Não sei, o quarto dela é no terceiro andar. – Respondeu Pete mordendo um pedaço de bolo. — Acho que é ao lado do quarto da Esmeralda, não é? – Disse ele olhando para Esmeralda.

— É ... é sim, é ao lado do meu, por que? – Respondeu Esmeralda, ela parecia estar nervosa.

— Por nada, talvez a senhora pode ter visto ela. – Respondeu Pete terminando de beber sua xícara de café.

— É mamãe! A senhora não a viu? – Indagou Belle a sua mãe.

— Mas que coisa, seu tivesse a visto, falaria com certeza. – Gritou. — Agora se me derem licença, tenho que dar aulas. – Disse Esmeralda com o tom de voz alterado.

Esmeralda se levantou e saiu da sala de jantar pela porta da frente.

— Porquê ela se exaltou tanto? – Perguntei a Belle.

— Não sei, ela anda muito estressada. Não ligue para isso. – Respondeu Belle com seu lindo sorriso meigo.

— Acho que também vou indo. – Disse Pete levantando da cadeira. — Não quero atrapalhar o casal. – Disse ele olhando fixamente para Belle.

— Casal? Somos amigos, melhores amigos. – Disse Belle séria.

— É Pete, não temos nada, somos apenas amigos. – Eu disse também sério.

— Tudo bem, vocês não me devem satisfação de nada. – Disse ele saindo da sala de jantar e indo em direção a porta da frente.

— Ele parece gostar muito de você. – Eu disse olhando sério para Belle.

— James, esquece isso, por favor! – Disse Belle. — Tive uma ideia! – Disse ela vindo para perto de mim.

— Tudo bem – Eu disse. — Que ideia? – Perguntei curioso. — Pelo jeito, é algo relacionado a Violeta. – Eu disse sorrindo.

— Isso, vamos até o quarto dela. – Disse Belle me puxando até a escada. — Talvez achemos alguma coisa, e assim podemos comprovar se ela é realmente a impostora. – Terminou Belle começando a subir a escada.

— É uma boa ideia, vamos! – Eu disse correndo logo atrás de Belle.

Subimos rapidamente até o segundo andar, dei uma passada rápida no meu quarto e peguei o cristal, pois ele obviamente estaria mais seguro comigo. Saímos correndo até a escada do terceiro andar, ela era diferente da outra, era em estilo caracol, Belle de novo foi correndo na frente e eu atrás, perto de chegar ao terceiro andar, senti um vulto passar por mim fazendo eu cair, ralei o pulso, mas não foi nada grave, Belle me ajudou a levantar e chegamos no terceiro andar.

Valivia e o Retorno do PríncipeOnde histórias criam vida. Descubra agora