Tínhamos treinado a manhã e à tarde inteira, já era oito da noite em ponto, todos estavam cansados, fomos para nos quartos até a hora do jantar, que era oito e meia ou oito e quarenta, sei lá. Esmeralda e Vladmir estavam satisfeitos com o nosso progresso, bom, principalmente com meu progresso, afinal eu não tinha nenhum conhecimento da magia e de combates corpo a corpo. Tenho que admitir que peguei o ritmo dos treinos super-rápido, acho que era quase minha obrigação aprender vários tipos de magia e como lutar corretamente, afinal eu era o herdeiro de Valivia e também a única salvação de todos, meu horrível tio das trevas, Lin, sabia que eu estava por aqui e que eu também estava me preparando para enfrenta-lo, é claro que ele não iria demorar para dar o ar da graça, não é?
— Então? Para que me chamou aqui? – Começou Belle. — Pelo jeito é algo muito importante, você nos trancou no seu quarto. – Terminou ela olhando fixamente para mim.
— Sim, é algo importante. – Comecei. — MUITO importante. – Continuei.
— Então ...? O que é? – Perguntou ela curiosa.
— Eu vi! – Eu disse disparando um olhar sério para ela.
— Você viu? O que você viu? – Perguntou Belle, percebi que ela não estava entendo absolutamente nada.
— Está ok! É.... é, eu vi você é o Pete. – Eu disse gaguejando de tanto nervosismo. — Bom, você sabe, se beijan... – Eu dizia ao ser interrompido por um grito da Belle.
— Chega! – Gritou ela. — Tenho que explicar o que houve. – Disse ela sentando em uma cadeira de madeira que estava em frente a uma lareira desligada.
— Não precisa Belle, sei que vocês se gostam e que talvez pode rolar algo. Não tenho que me prender nisso, tenho que pensar somente em treinar e encontrar os cristais restantes. - Eu disse me abaixando perto de Belle.
— Não! – Gritou ela novamente. — Eu não gosto do Pete! Gosto de você, mas parece que você não percebe. – Disse se abaixando e aproximando seu rosto do meu.
— Não eu nunca percebi, mas eu também gosto de você, sempre gostei. — Eu disse me aproximando ainda mais perto do rosto dela.
— Bom saber, vem aqui. – Disse ela com voz doce e aproximando seus lábios do meus.
Começamos a nos beijar, nos dois queríamos isso a muito tempo, os beijos foram ficando cada vez mais forte e intensos, acho que era impossível nos separarmos, aquele sentimento magnifico, de repente ouvimos um barulho, porém não ligamos, até que alguém se manifesta, fazendo nos separamos.
— Mas o que significa isso? – Gritou uma voz feminina. — Mas que ultraje, Bella o que estas fazendo? – Disse a mulher.
— Mãe, eu... eu... – Disse Belle assustada e ao mesmo tempo envergonhada.
— Esmeralda, ela não fez absolutamente nada. — Comecei me explicando. — Fui eu quem a beijei, eu amo e sempre amei, desde de quando morávamos na terra, ela é garota mais linda e especial que já conheci. – Terminei com um enorme sorriso no rosto.
— Não importa príncipe, ela está errada. — Começou Esmeralda. — Ela não possui sangue real, e por isso não pode ter um relacionamento com você. — Terminou puxando Belle para seu lado, percebi que ela tinha machucado o braço da filha.
Belle ficou cabisbaixa e começou a chorar em silêncio.
— Não iriei admitir isso, como a senhora pode falar assim? Ham? – Gritei com Esmeralda. — Pelo que eu saiba, sou o futuro rei e a única salvação de tudo e de todas, e posso muito bem ficar com que eu bem entender. Não me importo se ela tem sangue real ou não. – Terminei.
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Valivia e o Retorno do Príncipe
Ficción GeneralJames Collings é um jovem de dezesseis anos, que mora com sua mãe, em SanVicent um pequeno vilarejo no interior do Rio de Janeiro. Sua vida era incrivelmente normal, até o garoto sonhar com sua mãe morta. Certo dia o sonho se torna realidade é a mu...