Serenata

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Nos quatro cantos deste mundo
Ou em todo este país
Deve haver um vagabundo
Que o seu amor não quis

Mas acá tem um poeta
Um poeta a lhe amar
Lhe cantar a serenata
É uma forma de falar

Mas as vozes são tão surdas
São tão mudas, tão covardes
Têm um medo tão profundo
Do que sentem na verdade

E, porém, se a minha poesia
De poeta mais calado
Não bastar ao coração
Deste anjo iluminado

Oh sim! Avise à mim.
À minha alma sofredora
Que sofreu por um amor
Que não valia cousa alguma.

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