Capitulo 16

134 14 2
                                    

Mais um capitulo para vocês amores .. "Mas Jooy, hoje é sábado.. Os dias de postagem são as quintas"  Eu sei gente,  mas depois do meu (quase) acidente resolvi fazer essa surpresinha para vocês, espero que curtam o capitulo. Boa Leitura !

P.S: A música é sobre a conversa de Carla e Ian no decorrer do livro. Mas não tem nada a ver com Ian e Bianca, mas sim com a Carla e... Leiam que vão descobrir, beijos. :*



Ian Bitencourt.

Matar. Eu queria matar. E quem eu queria matar tinha nome, sobrenome, endereço e tudo o que eu quisesse na minha mente. Guilherme Brandão. Eu jamais vou me esquecer do dia em que conheci esse merda, como também me lembrarei de não esquecer porque eu matei qualquer esperança de que ele fosse o cara legal que me apresentaram a uns anos atrás no colégio.

- Flash Back on -  

Mais um dia nesse colégio estranho. Passei pelo portão e avistei os meninos que conversaram comigo e me mostraram o colégio. Fui na direção deles enquanto minha irmã se ajeitava com as amigas de infância dela. Assim que me aproximei deles vi um cara diferente lá, tinha os cabelos enrolados e conversava com os meninos como se os conhecesse a anos.

- Fala ai cara. - Me cumprimentam em uníssono enquanto trocamos um aperto de mão.

- E ai gente.. - Sorrio e mudo meu olhar para o tal moleque que não tinha se pronunciado.

- Então mano, esse aqui é o Guilherme.. - apontou para o mesmo que estava a minha frente. - E este aqui é o Ian.. - apontou pra mim. Ele estendeu a mão na minha direção e eu apertei em forma de comprimento.

- Vocês vão se dar muito bem ainda, Ian é um cara muito gente boa Gui.. Prevejo uma forte amizade entre vocês.. - Disse um dos meninos ali e Guilherme somente assentiu sorrindo para ele e continuamos a conversar. Depois de um tempo descobrimos que ele já frequentou muito a minha casa ainda pequeno, e que brincávamos e atazanávamos minha irmã e as amigas dela. Mas depois de uma certa idade Gui parou de ir pra minha casa por conta das suas aulas extra de línguas e lutas, por isso não nos vimos mais. Foi bom saber que tinha alguém ali que eu conhecia e ele me parecia ser uma pessoa legal.

- Flash Back off -

Depois de tudo o que esse filho da puta fez tanto com Fernanda como tentou fazer com Bianca eu realmente praguejei o dia que o conheci e o considerei meu amigo. Ele não queria a minha amizade, ele queria apenas uma fama, conhecimento e ser badalado nas ruas, no colégio e com as garotas. Na verdade, ele sempre teve inveja de tudo sobre mim, mas eu sempre fiz vista grossa sobre essas coisas e fingi que não me importava. Até ele mexer com quem não devia. Fazer o que fez com Fernanda foi o começo da grande merda que ele poderia fazer, mas mesmo assim acreditei que ele tinha salvação. Mas o episódio com Bianca eu jamais vou o perdoar, ele não se preocupou com quem iria ferir, ele somente queria se vingar de algo, que na minha visão, era uma grande bobagem. Aquela não era a melhor forma de lidar com os problemas e ele conseguiu passar de qualquer linha de limite que eu tinha, sem nem mesmo pensar parti pra cima dele naquele mesmo dia, e só não o matei porque a voz fraca de Bianca me chamou para a realidade me fazerndo ver que ela era a prioridade, que pra acabar com a raça dele, primeiro eu precisava me certificar que ela estava bem. Quando ela desmaiou eu não tive outra opção a não ser leva-la para minha casa, para pegar meu carro, e ir para um hospital rápido. Minha mãe tentou questionar quem era a moça desacordada no sofá de casa e Carla a explicou quem era Bianca, não dei importância para a forma arrogante que falava de Bia enquanto descia a escada para saber o porque de tanto alvoroço. Vi ela parar branca no último degrau da escada perguntando o que aconteceu. Mas antes não quis responder, somente peguei-a nos braços e a levei para o carro correndo para o hospital. Tomei a liberdade de ligar para mãe dele enquanto Bia era medicada e examinada, que em meia hora estava sentada ao meu lado tremendo depois que lhe expliquei o que "quase" aconteceu com sua filha naquela noite fatidica. Acho que depois de uma noite mal dormida, nervoso a flor da pela e quase uma hora e meia de depoimento na delegacia a melhor coisa foi ver Bia acordando e chamando meu nome, foi ver que ela realmente estava bem e que tinha acordado inteirinha. Depois de horas esperando por alguma coisa, foi como se eu estivesse inteiro de novo, como se ela desacordada fosse a parte morta de minha alma, mas depois de acordada e chamando pelo meu nome e implorando para que eu ficasse ao lado dela essa parte acordou me dando mais força para respirar novamente. Depois de todas as formalidades do hospital e um depoimento demorado colhido pela policial, fomos todos para casa de Bia a convite de sua mãe para jantar-mos e comemorar a melhora dela. Foi o melhor jantar de toda a minha vida, com todos a volta da mesa incluindo Fernanda que agora, segundo Bianca, fazia parte da turma. As meninas e Breno ficaram curiosos para saber como depois de uma caminhada rejuvenecedora ao meu lado e assistir a um pôr-de-sol magnifico, eles a encontraram numa cama de hospital, dando depoimento a uma policial muito impaciente por sinal. Explicamos tudo intercalando ao que ela lembrava e ao que eu fiz depois que ela desmaiou. Sua mãe novamente me agradeceu por estar ao lado de Bianca sempre, seus amigos ficaram de careta com o que Guilherme tentou fazer com ela, menos Fernanda, que teoricamente havia passado por algo parecido e não se surpreendeu em como ele pode ser perigoso.

Transcendendo LimitesOnde histórias criam vida. Descubra agora