Bônus (Gabe)

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ATENÇÃO!

Este capitulo é apenas um Bônus. O que significa que o capitulo contém o mesmo conteúdo que os anteriores. Caso você, leitor, não goste de conteúdo repetitivo sugiro que não leia o bônus. No entanto, se você deseja conhecer o lado de Gabe dos fatos narrados, então prossiga... 


BÔNUS: GABE


Já estava escuro quando finalmente chegamos à fazenda. Enquanto meu pai estacionava a caminhonete no celeiro, Nolan e eu carregávamos as malas para dentro de casa. As luzes da casa principal estavam completamente apagadas, com exceção de alguns postes, a fazenda inteira encontrava-se na penumbra. Devia ser por volta de uma ou duas da manhã, o céu estava escuro e estrelado.

Nolan correu na minha frente, levando suas malas e alguns dos itens que compramos na Feira de Gado da qual estávamos voltando. Nós três estávamos exaustos, foram quatorze dias longe de casa, dirigindo por essas estradas a fora. Deveríamos ter começado a viagem de volta para casa mais tarde, para não ter que dirigir de madrugada. Contudo, Nolan ficou insistido ao nosso pai que deveríamos voltar mais cedo já que podíamos. E como o nosso pai também não gostava de ficar muito tempo longe da fazenda, saímos mais cedo do que o combinado.

Sei que a nossa mãe provavelmente vai querer comprar uma briga com o pai. Ela já não gosta muito quando ele tem que viajar e passar tanto tempo longe de casa. Imagina quando ele resolve desviar do que prometeu, dirigindo de madrugada, correndo muito mais riscos do que se fizesse o que foi combinado. Minha mãe é um doce de mulher, carismática e simpática com todos, principalmente com o marido e os filhos. Só que todos na fazenda temem ela tanto quanto ao nosso pai.

— A porta tá trancada! — Nolan parou na varanda, e abaixou a mala pesada no chão.

— É claro que está gênio. — Paro ao lado de Nolan e coloco minhas malas no chão também. Abaixo-me e puxo o tapete pesado em frente à porta revelando uma chave.

— Só pode ser brincadeira. A mamãe coloca uma chave reserva em baixo do tapete? — Nolan rola os olhos. — É tão óbvio que qualquer dia desses vamos ser assaltados.

— É tão óbvio que é justamente por isso que não seremos assaltados, Nolan. — Meu pai dá um tapinha nas costas de Nolan e pisca para mim.

Abro a porta, ligo o interruptor de luz da sala e nós carregamos nossas coisas para o lado de dentro. Nossas botas provocam barulhos de passos pesados sob o piso de madeira.

— Deixem as coisas aqui mesmo garotos, não queremos acordar as meninas. — Meu pai ordena. — Amanhã vocês levam isso lá para cima.

— "As meninas". — Nolan ri. — O Rule devia escutar essa.

— Nolan. — Owen o repreende. — Vá dormir.

— Tô indo. Pode deixar que eu não vou acordar "as meninas". — Nolan ri novamente e nosso pai balança a cabeça.

— Precisa de ajuda com algo? — pergunto.

— Não Gabe, vá dormir também, eu já vou subir.

Sigo Nolan pela escada, com cuidado para não pisar nas tábuas que rangem. No corredor nos separamos e ele vai para o quarto enquanto eu vou para o meu. Faço uma pausa em frente ao quarto das gêmeas e espio pela porta aberta ambas dormindo, Maggie na cama da direita e Liz na da esquerda com o abajur ligado devido ao seu medo de escuro desde pequenina. Maggie se revira na cama e eu escolho esse momento para deixa-las sozinhas.

Sunset (Disponível até 30\12\16)Onde histórias criam vida. Descubra agora