Uma Viagem Muito Perigosa

Primeiro Susto

Depois de alimentados, resolveram dormir. Num quarto, dormia Savana e Leonardo. Lucas e Letícia estavam na sala.
    -Vai dormir, Letícia.
    -Você não vem?
    -Claro.
   Lucas era apaixonado por Letícia, mas ela não sabia e, aquela possibilidade deles dormirem juntos, ele estava adorando.
   No meio da noite, Letícia acordou com um barulho. Chamou Lucas.
    -Ouviu isso?
    -O que?
   Eles ouviram o barulho denovo, agora mais forte.
    -O que é isso, Lucas?
    -Eu não sei. Vem.
   Os dois foram pro quarto onde Savana e Léo estavam também acordados.
    -Vocês também ouviram isso? - Quis saber Léo.
    -Sim. - Respondeu Letícia
   Ouviram o barulho denovo. Mais alto e mais nítido.
    -O que será isso? - Indagou Léo.
    -Não sei, mas vou descobrir. - Falou Lucas.
    -Aonde você vai maluco? - Perguntou Letícia.
    -Já volto. - Respondeu Lucas. - Fiquem aqui.
   Pegou uma lanterna e saiu do quarto. Foi pra sala. Só se ouvia o silêncio quando de repente, escutou o barulho. Parecia estar vindo em sua direção. Pegou uma arma dentro de sua mochila e já ia abrindo a porta quando Léo o deteve:
    -Tá maluco? Vai abrir a porta por que?
   Nesse momento, Letícia e Savana entraram na sala e viram a arma na mão do amigo.
    -Pra que a arma? Vai matar alguém? - Perguntou Letícia
    -Trouxe prum caso de necessidade. - Respondeu Lucas.
   Nesse momento, alguma coisa muito forte quebrou a janela. Antes que pudesse ver, Lucas acertou um tiro naquela coisa que, saiu correndo.
    -Tá todo mundo bem? - Quis saber Lucas.
    -O que foi aquilo? Um monstro? - Falou Savana que,  estava caída no chão abraçada por Letícia. Ambas sofreram uma queda após o vidro ser quebrado.
    -Ainda não sei o que é. Nunca vi nada como aquilo. - Falou Lucas.
    -Parecia ser um tipo de monstro. - Falou Léo.
    -Vamos tentar dormir. - Falou Lucas. - Amanhã eu resolvo isso.
   E foram se deitar, ainda com medo, mas foram. Para Lucas ainda tinha algo de bom. Dormira o resto da noite abraçadinho a Letícia.
   Lá dentro da mata, dois olhos nada angelicais observava a casa de longe.