Quando fomos pegos pelo supervisor Senti vontade de matar Erick, e dei uns tapas dele. Porém me esqueci do tamanho dos músculos dele, claro que para se exibir Erick segurou meus punhos e me colocou contra a parede. Foi aí que aconteceu de novo.
Nossos olhos se cruzaram, ficamos em um tipo de transe. Não nos movimentamamos, apenas nos olhamos fixamente.
Depois de algumas horas trancados na sala do diretor fomos liberados. Ja era noite.
- mais que merdas - gritei colocando minhas mãos na cabeça,
- que foi Jaque?
-perdi meu ônibus Erick.
-quer carona. Meu pai vai me buscar.
- com aquele velho resmungão?
- então como vai embora?
-andando- sai deixando ele para trás.
Passado alguns minutos que eu estava andando, notei que a única passagem que eu tinha era um beco escuro, nem a luz da lua refletia nele.
Adentrei o mesmo com as pernas bambas. Eu estava sentindo um arrepio horrível. Derrepente vejo que alguém está me seguindo. Aumentei os passos e a pessoa também.
Como sou atrapalhada tropecei e cai ralando meus joelhos e meu braço. Quando eu estava quase de pé senti uma dor no calcanhar e cai novamente.
Fui erguida dessa vez pela pessoa que me seguia. Notei que era um homem velho e gordo. Ele não disse nada, apenas me empurrou contra a parede.
- me solta - gritei tentando sair.
- não, você me desafiou agora será minha - respondeu ele.
Eu conheço essa voz... Enquanto eu tentava reconhecer o som da voz do homem, percebi que aquele velho nojento tentava me beijar. Consegui afastá-lo.
- você é o...
- pai solta ela - disse uma voz meio rouca
tava tão escuro que eu não consegui ver direito, minha visão ficou turva então desmaiei.
Acordei no dia seguinte com dores de cabeça, e dor no calcanhar direito. Eu estava em um hospital, e eu não me lembrava com exatidão o que havia acontecido na noite anterior, so me lembro que foi algo ruim.
Foi um sonho? Ou foi real? Não sei, olhei em volta o quarto não era de um hospital público, as camas eram macias bem confortáveis. Notei a presença de uma enfermeira alta ao meu lado.
- oi, desculpe poderia me dizer como vim parar aqui e por que? - perguntei pra moça enquanto eu dava mais uma olhada ao meu redor.
- eu que peço desculpas, mas so posso dizer que você torceu o tornozelo
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Apenas você
Ngẫu nhiênApenas você Erick Whissher, filhos de pais ricos, que passou por um drama na infância, cujo o qual refletiu em seus atos futuros. Para tentar recuperar seu filho o coronel Whissher resolve punir o jovem. Depois de um tempo ele descobre que ape...