Capítulo 6

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de giulialima

de giulialima

Acordei com o despertador colaborando para que a minha dor de cabeça matinal piorasse. Fui me arrastando até o banheiro, fiz minha higiene matinal e fui me arrumar para o segundo dia. Me vesti e desci para a cozinha, estava morta de fome.

- Bom dia neném de mamãe. - Minha mãe amava me chamar assim, odiava isso.

- Bom dia. - Respondi sem muito ânimo e me sentei na mesa.

Nossa, que disposição. Como foi a festa ontem? Pegou algum gatinho? - Comecei a lembrar de ontem, sobre tudo o que aconteceu.

- Filha? Tá dormindo ainda..?

- Ãn... Oi ? - Saí dos desvaneios

- Perguntei sobre a festa de ontem, gatinhos, pegação..

- Ah foi legal, nenhuma novidade. Mãe, preciso ir, a Mel já deve estar me esperando, beijos! - Disse pondo uma torrada na boca e pegando minhas coisas. Desci apressada, antes que minha mãe me fizesse mais perguntas. A Mel já estava me esperando.

- Bom dia - Nós duas falamos juntas.

- Eita macumba! Sai pra lá, já basta meu dia ter começado com uma puta dor de cabeça. - Mel disse rindo

- Então somos duas colega. - Chegamos no colégio e estava com um pequeno frio na barriga, meio cismada sobre o que aquele inconsequente poderia fazer comigo, depois de ontem. Eu e Mel entramos na sala e a primeira coisa avistei, foi o olhar dele cruzando-se com o meu. Ele estava conversando na roda de amigos quando parou assim que me viu, mas voltou ao que estava fazendo, me ignorando completamente. Estranhei mas nem liguei, fui para a minha mesa e a Mel foi falar com o Ryan, eu quero é novidade desses dois.

[ ... ]

A semana se passou, e nada aconteceu. Justin a cada dia que se passava, me ignorava mais,e não sei o porquê mas isso estava me incomodando. Era sexta feira, fim das aulas semanais, iria embora sozinha, já que a traíra da Melly ia sair com o Ryan. Estava indo pelo caminho de sempre quando senti que estava sendo vigiada, seguida. Olhei pra trás e um cara se escondeu quando eu o olhei. Não cogitei em correr e o maluco começou a correr atrás de mim. Minhas pernas não aguentavam mais, e o cara corria muito rápido, ele iria me alcançar. Tropecei e caí, o fazendo me alcançar e me segurar.

- Me solta! SOCORRO! - Minha garganta arranhava, mas as ruas como sempre as ruas estavam vazias, ninguém ia me escutar.

- Shhh.. Quietinha. Se você me obedecer, eu posso até pensar em não te matar, caso contrário, já sabe né - Ele disse me ameaçando. Eu chorava sem parar me debatendo com aquele monstro, que tentava de todo jeito tirar minha roupa, quando um carro para, fritando o assalto. Um cara desceu rapidamente e começou a socar o homem que tentava se aproveitar de mim. Não o tinha reconhecido pois estava com os olhos embaçados de lágrimas, mas depois vi que a pessoa que salvou a minha vida, foi o... Justin.

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