Um mês e alguns dias atrás
—Mas o que foi aquilo, Clint? —Natasha falou, exaltada.
—O quê? Ele disse para resolver a situação. Eu resolvi. —ele contra atacou.
—Lançar uma flecha explosiva no meio de dezenas de inocentes é resolver a situação? —respondeu, indignada.
Benner chegou arfando e sentou-se numa cadeira. No entanto, a discussão continuou. Tony revirou os olhos e se afastou um pouco, começando a apertar uns botões no painel de controle do quinjet.
—Olha só, a culpa não é minha. Se o Thor não tivesse se intrometido, eu não teria sigo obrigado a fazer aquilo!
—Eu? —questionou confuso, apontando o dedo para o peito, sem entender o que estava acontecendo, já que tinha acabado de começar a prestar a atenção na situação.
O arqueiro bufou e Natasha revirou os olhos.
—Não tinha nada a ver com vocês. O plano era: eu e o Capitão entrávamos lá disfarçados e extraíamos as informações. —explicou a viúva.
—O quê? Como assim? Foi isso que ele disse a vocês?
—O quê voce quer dizer? Ele não falou isso?
—Espera aí. Eu não acredito que ele designou missões diferentes para nós e nem ao menos nos avisou.
—É, parece que precisamos trabalhar nossa comunicação. —comentou Tony, virando uma tela de computador para a nossa direção para que todos pudessem ver.
O arquivo mostrava nossas identidades como num leque de baralho. Embaixo de cada nome havia a descrição da missão. Eu e Natasha estávamos no mesmo grupo com a seguinte mensagem abaixo de nossos nomes:
Infiltração na câmara e extração das informações.
Tony e Clint, no entanto, foram designados para uma missão totalmente diferente.
—Que palhaçada é essa? —exclamou Clint.
—Ah, eu preferia o tempo em que a gente fazia o plano. —Nat bufou, olhando para mim.
—Quer dizer que me chamaram só para bancar o vigia quando, na verdade, vocês tinham tudo sob controle? Nem era uma missão arriscada.
—Na verdade era. Bennet sabia que iríamos.
E assim a discussão se seguiu até chegarmos no aeroporta aviões. Quando estávamos descendo, Tony veio caminhando ao meu lado e comentou.
—Tá na hora de aprender a controlar seus soldadinhos, Cap.
—Do que tá falando?
Ele apontou para os vingadores que caminhavam espalhados pela pista de decolagem e pouso.
—Quando não estamos numa missão, eles não são problema meu, Stark. Nem você.
Respondi, apressando o passo.
—Ai, essa doeu. —ele zombou.
Olhei para a grande janela ao nosso lado e vi que Nick estava nos assistindo. Balancei a cabeça, fitando o chão.
—Babaca.
—Ouvi isso, Steve! Vou contar pro Fury —gritou Tony, enquanto se distanciava.
—Eu estava falando de você! —gritei de volta.
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Like Toy Soldiers • Stony
FanfictionQuando se tem tudo que se quer, é difícil encontrar algo pelo qual valha a pena lutar. Tanto Tony quanto Steve haviam encontrado isso, embora não soubessem ainda. "É você. O meu impossível. A coisa pela qual eu tenho que lutar. E eu lutarei. A cada...