Deep Web • Dilmer

Capítulo 4 (Editado)

WILMER

— Will vamos sair? Eu nunca saí, deve ser legal, tipo um encontro, as pessoas ir juntas jantar — ela falou fazendo gestos com as mãos.

Soltei um risinho fazendo ela me olhar.

— O que foi? — ela perguntou confusa.

— Nada — ri novamente.

— Então porque está rindo?

— É que é difícil se concentrar em algo quando tem uma mulher, linda como você, nua em sua frente — respondi.

Ela pareceu não entender mas em seguida olhou para baixo vendo seu corpo totalmente exposto à mim.

— Me desculpe! É que eu...qual aquela palavra mesmo? Ah, cistume...— andou de um lado para o outro pensativa.

— Costume — respondi rindo.

— Isso, costume! É que eu costume ficar assim então nem me importo mais — deu de ombros.

— Tudo bem, eu não estou nem reclamando! Aliás acho que você fica mais bonita assim — falei rindo.

Ela sorriu e veio até mim.

Deitou-se por cima de mim e me beijou.

Troquei nossas posições a deixando por baixo e finalizei o beijo com selinhos.

— Tudo bem, me convenceu, vai lá se arrumar — falei e ela sorriu animada.

— Sério?! — perguntou e eu assenti. — Gracias mi amor!

Eu havia ensinado espanhol a ela e parecia que ela era fluente na língua.

Liguei pro restaurante e reservei uma mesa para dois em meu nome, iríamos às 9:00pm.

[...]

— Estou pronta — me virei assim que a voz rouca e suave ecoou no local.

— Você vai assim? — perguntei surpreso.

— Eu adoro preto, não me entenda mal, eu preciso usar isso — ela falou animada.

— Ah...e-eh...tudo bem — concordei atordoado, ela parecia uma ladra que iria assaltar um banco.

Coloquei meu blazer por cima da camisa social e peguei meus pertences, Demi fez o mesmo e então seguimos para o andar de baixo.

John abriu o portão principal e eu dei partida.

[...]

Fiquei encarando Demi enquanto a comida chegava, ela fazia algo com o guardanapo e o sachê de sal.

— Hm — olhou pro papel pensativa e fez um último ajuste.

Arrastou o papel cautelosamente para que ficasse em visível para mim.

D ❤ W.

Sorri com a declaração e ela fez o mesmo.

O vinho chegou e quando o garçom foi colocar um pouco em meu copo Demi o impediu.

— No meu primeiro — sorriu feito uma criança quando ganha doce.

O garçom me olhou e eu assenti rindo baixo, sem mais demandas ele despejou o líquido em seu copo.

Demi levou a taça perto do rosto e cheirou o conteúdo, seus olhos ficaram vermelhos e lagrimejaram um pouco me fazendo rir, em seguida bebericou o vinho, engasgando-se.