FIRE - Hiatus

Capítulo XV

Unfaithful - Riahnna
You and I - One Direction

Maldita Amber por ter me traído! Maldito eu por ter me apaixonado! E maldito do canalha do meu irmão por ter me traído!

- Sr. Crowford... - minha secretária diz logo depois que eu saio em disparada da minha sala.

Sinceramente não aguento olhar para a cara de ninguém agora.

Pego a chave mestra do prédio e coloco no elevador. Hoje não quero olhar para ninguém.

Mas antes de pisar no ral de entrada do prédio, vejo que a Amber ainda continua aqui.

E falando com Daniel.

Sua mão está sobre o cotovelo dela, enquanto ele falava alguma coisa, ela sorriu para ele - o que me fez ficar possesso de raiva. Eu quero fazê-la sorrir, tirar pelo menos um sorriso daqueles lábios.

Mas logo vejo ela levando a mão ao rosto e tenho a impressão de serem lágrimas e, isso aperta meu coração.

Com um nó na garganta e uma vontade imensa de esmurrar a cara do filho da mãe do Daniel, vou na direção deles.

Assim que me vê, Amber logo fecha a cara e se despede do meu irmão com um abraço.

Fecho as mãos em punhos e vou até ela.

- Damien - Daniel me chama assim que passo por ele.

- Cala a porra da sua boca Daniel! - quase grito virando meu rosto para ele, mas antes, vejo ele me dando um sorriso e balançando a cabeça e logo depois ir embora em direção ao elevador.

No lado de fora do prédio, vejo ela pegando um táxi, mas antes do carro ir, chego a tempo de impedi-la de ir para longe de mim.

- Saia desse carro Amber. - Pesso gentilmente, já com a minha mão na porta do carro que está aberta.

- Não. - responde teimosamente virando o rosto - Pode ir senhor e, de preferência, passa por cima desse idiota por favor?

- Saia. Agora. - digo pausadamente olhando para o seu perfil.

- Não! - teimosa! - Vai fazer o quê?!

Ela não deveria ter dito isso.
Sem me conter, entro no carro e a pego colocando em cima do meu ombro.

- O que pensa que está fazendo?! - grita esperneando e dando tapas nas minhas costas - Me coloca no chão!

- Cuidando do que é meu. E não, não vou te colocar no chão. - adoro vê-la assim, fica linda brava.

- Argh! Está me fazendo passar vergonha! Me coloca no chão! - reclama ainda se debatendo, enquanto todos nos olham curiosos e espantados com nós dois.

- Quieta. - digo dando uma palmada na sua bunda.

- Não acredito que você fez isso! Seu, seu, homem das cavernas! - rio baixinho com o que ela disse, de certa forma, é ela quem me faz agir assim, ser outra pessoa melhor.

Encontro um beco e me dirijo para lá. A ponho no chão e olho para ela, enquanto arrumava os amassados do vestido de renda sobre o busto, preto.