Acordei e nem percebi que havia adormecido, estava tão cansada.
Me virei e olhei pro despertador
- Aai meu Pai- falei caindo da cama.
- 7:30, estou super atrasada.
Me levantei e corri pro banheiro, tomei um banho rápido e me arrumei mais rápido ainda.
Acho que bati o meu recorde de tempo.
Desci as escadas e peguei a minha mochila próxima a mesa.
Peguei um pequeno pacote de bolacha e um suco de caixinha, e saí comendo e bebendo.
- MÃE?- Gritei e ninguém respondeu.
- Aai esqueci que a minha mãe saiu mais cedo para trabalhar hoje, e a minha irmã durmiu na casa da minha tia Marta.
- Eu estou aqui sozinha, e ainda estou conversando sozinha, sou estranha.
Dezesseis mensagens da Manoela no meu celular
Ela vai me matar.
Saí pela porta e quando já estou no meio da rua, esqueço de trancar o portão.
- Droga!- Falo voltando e trancando.
Começo andar apressada
Concerteza eu ia chegar no segundo horário, ou até no terceiro, porque é meio longe da minha casa.
- Eei? Eei?- Escuto alguém me chamar.
Olho pra trás e adivinhem?
- Fala logo tô atrasada- Falo pro Murilo que passa de Moto e desacelera ao me ver.
- Eu te levo Ana Lúcia, sobe aqui.- Ele fala vindo atrás de mim com a moto tentando me acompanhar.
- Não obrigada, não ando de moto com estranhos- Falo e sorri sarcástica.
- Anda logo Chata.- Fala e me olha com um sorriso.
- Eu? Chata? Até parece- Falo e ri.
- Anda logo.
- Tá bem, só vou porque eu tô atrasada.- Falo subindo na moto.
- Se segura firme.- fala me olhando de lado e sorrindo.
- Olha...Só pra mim poder te abraçar.- Falo piscando pra ele e solto uma gargalhada.
- Pobre iludida- Fala e rimos, e eu o agarro forte pela sua cintura.
Saímos de moto, e sinto o vento forte e friu bater sobre meu rosto e me arrepio.
O abraço mais forte e ele me olha de lado e sorri novamente.
Fecho meus olhos e sinto ele fazer as curvas em alta velocidade.
- Chegamos- Ele fala pra mim enquanto eu ainda estou de olhos fechados.
- Aar sim- Falo descendo da moto.
- Gostou de dar uma volta comigo né? Pode falar?- Fala convencido.
- Metido!- Falo e ri.
- Por nada- Fala descendo da moto e tirando seu capacete, balançando e arrumando aqueles cabelos pretos, tão lindos.
- Obrigada chato.- Falo e o entrego o capacete me retirando e indo pra sala.
- Eei me espera.- Ele fala pra mim.
- Já bateu o sinal pro segundo horário, temos que ir logo, anda.- falo o esperando.
- Vamos, mal agradecida.
Subimos e paramos na porta da sala para pedir licença para o professor.
- Podem- Fala e começamos a entrar.
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Ironia Do Destino
Roman pour Adolescents⚠LIVRO NÃO REVISADO⚠ É sempre assim que a história começa. A gente sempre acha que ama a pessoa, e que esse "tal amor" durará para sempre, mas nem sempre isso acontece. Não é verdade? Ana Lúcia foi traída pelo namorado e de repente percebe que o seu...
