Capítulo 5

40 2 0
                                    


O sol estava se pondo por trás das maravilhosas ondas da Califórnia. O pôr do sol mais bonitos de todos estava na minha frente. Tingindo o belo céu azul com um alaranjado incrível. Respirei fundo sentindo a brisa vinda do mar no meu rosto, olhei ao redor da praia e ela estava deserta, estranhei um pouco mais fiquei feliz por ter tudo àquilo só para mim.

- Sophie – chamou uma voz, olhei em direção para ver quem era o dono dela e perdi o fôlego, Chris Evans, meu eterno capitão América, estava vindo em minha direção vestindo uma bermuda tropical e uma camisa branca aberta, deixando seu peitoral e abdômen definido a mostra para meus olhos gulosos.

- Sophie – repetiu se abaixando para sentar ao meu lado - Sophie – falou novamente levando a mão em direção em meu pescoço, e tive uma estranha sensação de dejavú. Tava ficando chato esse negócio de ficar repetindo meu nome várias vezes, eu já tinha entendido, porque ele não me beijava de uma vez? Acompanhei sua mão, olhando para o pingente que tinha escrito meu nome e sorri, mas, ao olhar de volta para o meu amado gato saradão, Chris Evans, encontrei outro par de olhos verdes me encarando. O estranho! E ele disse rindo quando eu dei um pulo para trás.

- Olá Doce Sophie, como está sua cabeça?

Acordei assustada me sentando rapidamente, totalmente perdida em noção sobre tempo e espaço.

- Calma aí, dona Sophie – disse uma voz conhecida e ao ver Izabella de novo cai sobre os travesseiros. PERAÍ? TRAVESSEIROS? Minha mente sempre rápida e calculista foi retomando a realidade e eu me lembrei. Estávamos em um avião! Como é que eu vim parar deitada AQUI? Ao lado da onde eu estava deitava, havia uma janela redonda de avião claro, abri-a e percebi que o céu já estava escuro.

- Já estamos chegando Sophie – respondeu Izabella a pergunta que se formava em minha mente e refletia na minha careta confusa.

- Quanto tempo eu dormi? – perguntei.

- Digamos que você ficou apagada durante umas boas horas.

- O QUE? – perguntei me levantando rápido. Tudo girou, Izabella chegou a ter duas cabeças, a parte lateral direita da minha cabeça doeu, MUITO. Outra lembrança. Aquele filho da mãe me tratou igual uma criança de cinco anos e ainda por cima bateu minha cabeça naquele bagageiro tão estúpido quanto ele! O estranho me paga! AH se me paga!

- Volte a ficar deitada que eu vou avisar seu namorado que você já acordou – disse Izabella saindo de cena fechando as cortinas da cabine, e me largando sozinha.

- Que namorado? – perguntei para as paredes logo após ela ter saído – Eu que bato com a cabeça e ela que fica lelé da cuca? Eu hein! – falei sozinha franzindo o cenho.

Alguém abre as cortinas de repente, indicando retorno e ao ver Izabella começo:

- Olha, eu acho que você está confundindo as coisas eu não tenho namo... – antes de eu terminar de falar o sujeito, dono daqueles olhos verdes torturantes, adentrou a cabine e ninguém teve tempo para piscar, pois eu agi primeiro.

Desci da cama improvisada correndo, ignorando a tontura que isso me resultou e eu praticamente voei em direção ao seu pescoço. De Philip, é claro.

- SEU ESTRANHO, MALUCO, ABUSADOR E ASSASSINO! – gritei enquanto ele tentava me segurar para evitar os tapas, que sem brincadeira, eram muitos. – VOCÊ ME MATOU DE VERGONHA, QUASE ME CAUSA UMA CONCUSSÃO, ME FAZ FICAR PRESA NAQUELE BANHEIRO E AINDA POR CIMA ME BEIJA SEM PERMISSÃO! VOCÊ PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO? E QUE MERDA DE HISTÓRIA É ESSA QUE VOCÊ É MEU NAMORADO? EU VOU TE MATAR! – gritei. desabafando tudo que estava entalado na minha garganta e o estapeando ao mesmo tempo.

Doce Sophie (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora