O Idiota do Meu Inimigo (Em Revisão)

Capítulo 30- Breno

-Rebolar?!

-É Breno, vai ter que rebolar.- ela ri.

-Ah não Melissa! Não pode simplesmente dizer sim?!

-E quem disse que eu ia dizer "sim"?- eu rio. -Vamos, rebole logo!

-Não sei rebolar. E se eu soubesse não faria aqui né?

-Se esse for o problema...

Ela me pega pela mão e me leva pra um lugar menos movimentado.

-Prontinho. Pode rebolar!- ela ri.

-Poderíamos começar com o pé direito você não acha?

-Não acho não. É mais engraçado meu bem!- ela aperta minha bochecha.

-Mas não tem música.- arranjo uma desculpa.

-É esse o problema? Céus!- ela pega o celular e coloca em "Vai ter que rebolar".

-Sandy e Júnior? Sério?!- rimos.

-Eles são os melhores... Ou isso, ou eu te dou um não.

-Sorte sua que eu gosto de você.- ela ri.

A música começa a tocar e no refrão eu rebolo. Com muita dificuldade. Melissa cai na gargalhada.

-Pode fazer melhor do que isso senhor Breno! É como brincar de bambolê!- ela ri.

-O engraçado é que eu não brinco de bambolê!

-Isso é engraçado? Engraçado é ver você todo duro!- ela ri.

-Não já está bom não?

-Sim.

-Ótimo.- eu paro. -Agora minha resposta.

-Eu já dei.- ela pisca e eu sorrio.

Ela se aproxima e me beija.

-Isso já estava combinado com meus pais né?

-Pode apostar.- ela ri. -Vamos embora, namorada?- ergo o braço.

-Claro namorado. Será um prazer.

***

-Falta seu presente.- estávamos na frente do meu apartamento. -Entra.

-Mel!- minha irmãzinha corre e a abraça. -Hoje é seu aniversário?

-Só até meia noite.- Melissa pisca.

-Parabéns!

-Eu vou lá no quarto e volto.

Vou pro quarto e procuro pelo embrulho dos livros que comprei. Claro que não achei.

-Mãe!

-Que foi?- ela aparece no meu quarto.

-Cadê o presente da Mel?

-Oras filho, está aqui.- ela pega o embrulho no lugar mais na cara!

-Putz.- minha mãe ri.

Eu chego na sala e Melissa já estava brincando de boneca com minha irmã.

-Filha! Vem cá!

-Eu tô brincando!

-Venha logo!

-Eu já volto, Mel!

-Sua irmã é uma graça.- ela se levanta.

-Puxou ao irmão.- pisco.

-Nem se acha.- ela resmunga e eu rio.

-Vamos ao que interessa. Feliz aniversário!- entrego o embrulho e nos abraçamos.