-O que faz aqui?- pergunta.
-Fui convidado pela sua avó, esqueceu?
-Se eu soubesse que era você, nem teria aceitado.- ela cruza os braços.
-Se eu soubesse que era você, nem teria feito o pedido.- dou as costas para ela. -Você só dança bem porque faz balé.- resmungo.
-Espere ai, você me elogiou?
-Claro que não.
-Você é um péssimo dançarino Breno. E um idiota.
-Eu não diria isso, Melissa Füller.- a encaro.
-Eu vou embora!- ela bate o pé com força no chão. -Espera ai, essa é a minha casa!- rio.
-Eu é que vou embora.- dou alguns passos.
-Espera!- eu paro. -Isso não era pra ser legal? Digo, dançamos como se não soubéssemos quem é quem...- me viro novamente.
-Isso foi um convite para dançar com você?- ela sorri fraco. -Coloque a máscara. Vamos fingir que não nos conhecemos.- proponho.
Dou as costas e vou até o DJ. Peço para colocar uma música para dançar com um par.
Eu vejo a Melissa. Sinceramente? Ela fica menos chata com a máscara. Parece até que é outra pessoa...
-Aceita dançar comigo?- pergunto como se não nos conhecêssemos.
-Eu adoraria.- ela sorri.
Vamos para a pista de dança onde parece ser só de nós dois. Dançamos suavemente. A cabeça da Melissa pousou sobre meu ombro delicadamente.
-Isso é estranho...- digo.
-Um estranho bom ou um estranho ruim?- ela procura pelos meus olhos por de trás da máscara.
-O que você acha?
-Eu acho um estranho completamente estranho. Um estranho bom... O mais estranho é você saber dançar.- sorrio.
-Não quer dar uma trégua? Me lembra o motivo que somos inimigos.- ela pensa.
-Eu não sei... Foi picuinha na nossa infância. A gente vivia se pertubando.
-Devemos dar uma chance para nossa amizade.- faço ela rodopiar pela pista de dança.
-Oi, meu nome é Melissa.- ela puxa a ponta do vestido e se curva, me fazendo rir.
-Prazer em conhecê-la, Melissa.- faço reverência e ela sorri.
Voltamos a dançar mas dessa vez em silêncio.
-Ammy vai pirar quando souber... Digo, se souber.- comenta do nada.
-Pode ter certeza. Eu sempre achei que ela nunca foi com minha cara. Nem você nem ela.
-Pode ter certeza. Aquele plano da tachinha, foi invenção dela.- rio ao lembrar ainda mais da cara que a Bella fez.
-Nunca pensei em colocar tachinha na cadeira de vocês.
-Agora colocar chiclete na minha cadeira, foi um golpe sujo.- ela ri.
Dançamos até o final da música.
-Foi bom te conhecer, Smurfette Desastrada.- beijo sua mão.
-Não me chama assim. Ou eu te coloco um apelido. Que tal...
-Não tem apelido para mim!- rio.
-Tempo não falta para inventar.
-Eu tenho que ir, meus pais estão esperando...- vejo-os na porta, sorrindo.
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O Idiota do Meu Inimigo (Em Revisão)
RomantizmVocê deve manter seus amigos próximos e seus inimigos mais próximos ainda... " O que pedir para Evangeline? (É a namorada do Ray, do desenho A Princesa e o Sapo). (...) Todos olhamos para o céu e eu vi a estrela passar. Mesmo sabendo que não ia acon...