Maya Kendrick é a poderosa CEO de uma multinacional britânica, com sede em Londres. Arredia, dura e incisiva, seu esporte favorito é aterrorizar seus funcionários. A única extravagância que ela se permite é sair para as baladas mais concorridas da...
Caras meninas, Háexatamente um mês, no dia 11/11, publiquei os primeiros capítulos de Indômito. Agradeço de coração todo o carinho e a atenção que recebi de vocês. Estou muito feliz por vocês acompanharem a história de Maya e Rafe e, torcerem junto comigo, por eles. Muito obrigada, com amor, Nina Draper.
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Naquela noite de segunda-feira, Maya se encaminhava mais uma vez ao consultório da Doutora Anna Campbell. Tinha conseguido marcar uma consulta em caráter de urgência, naquela manhã bem cedo. Enquanto aguardava na sala de espera, sentia-se inquieta, o estômago doía, o coração batia descompassado, o sangue rugia em seus ouvidos.
Passara resto do fim de semana trancada em seu apartamento num inferno criado por sua mente. Desligou os telefones, não respondeu às mensagens que recebeu e pediu para que seus funcionários mentissem sobre o seu paradeiro. Era quase certo que Rafe viria atrás dela e, naquele momento tudo o que ela menos queria era ser confrontada por ele. Sabia que não tinha a fortaleza requerida para lidar com a situação.
Quando chegou em casa na noite de sexta-feira após ter literalmente fugido do evento mais importante do ano para a Teqron, tirou de forma relapsa o caro vestido de grife que usava, jogando-o num canto qualquer do apartamento. Enfiou-se no chuveiro e tratou de esfregar-se da forma mais violenta possível. Precisava apagar qualquer resquício de Rafe que ainda possuía. Mas aparentemente isso estava sendo mais difícil do que ela pensou a princípio. Ele estava impregnado sob a sua pele, invadia o seu pensamento nas horas mais impróprias do dia e da noite também.
Ela não podia permitir que seus sentimentos tomassem conta da situação. Em sua mente objetiva e prática (acrescente a receita também uma porção enorme de covardia) isso nunca era uma boa ideia. E com esses pensamentos, se torturou uma e outra vez durante todo o fim de semana.
Sua aparência na segunda-feira de manhã, não podia ser pior. Estava pálida e com olheiras escuras sob os olhos, pelas noites que passou acordada, pensando em como solucionar isso da melhor maneira possível. Sua mente simplesmente se recusava a desligar-se e fluir para o merecido e necessario sono reparador.
E ainda era nesse esse estado de espírito lastimável que se encontrava naquela noite. Sentia-se exausta, mas não podia ficar parada. Andava de um lado para o outro na pequena sala de espera. Vez que outra, parava em frente à grande janela e observava as pessoas que caminhavam pela rua ou passeavam no parque, naquele começo de noite de primavera.
Para seu coração angustiado, parecia que esperava ali há horas para ser atendida. Mas o certo era que nem quinze minutos havia se passado, quando a Doutora Anna finalmente a atendeu.
A medica abriu os olhos exageradamente quando notou a sua aparência. Cumprimentaram-se e sentaram-se imediatamente.
— O que te aconteceu? Anna começou. — Faz quatro dias que te atendi e, você estava ótima.