Maya Kendrick é a poderosa CEO de uma multinacional britânica, com sede em Londres. Arredia, dura e incisiva, seu esporte favorito é aterrorizar seus funcionários. A única extravagância que ela se permite é sair para as baladas mais concorridas da...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Emma organizou o picnic na antiga casa de fazenda, que fora anteriormente propriedade dos pais de Ewan. Todos tinham ido para lá na sexta-feira no final de tarde. Somente ficaram para trás, Rafe e Maya devido à compromissos de trabalho que não podiam mais adiar, então prometeram seguir para lá no sábado de manhã.
Apesar de quase ser início de outono, o dia estava excepcionalmente bonito. O sol brilhava, mas já sem a intensidade do verão e somente um leve vento frio vindo do Norte, agitava as folhas nas árvores. Pássaros cantavam, esquilos podiam ser vistos coletando bolotas pelo chão para enfrentar o inverno rigoroso e abelhas coletavam polem com parcimônia, indo preguiçosas pelo vasto campo de flor em flor.
A propriedade contava com mais de duzentos anos e era formada por várias construções adjacentes. E o que antes eram edifícios de apoio à fazenda, há muito tempo não tinham serventia e portanto foram reformados e transformado entre outras coisas, tais como uma casa de hóspedes, um centro de entretenimento, contando com um pequeno cinema, sala para jogos e uma piscina coberta. O antigo moinho, não mais utilizado há muito tempo, foi mantido para fins decorativos. Somente o estábulo fora mantido tal qual.
A casa principal derramava-se em amplas dimensões por um platô mais elevado do terreno e um riacho corria paralelo à construção, podendo ser admirado e contemplado de cômodos variados e terminava num grande lago, rodeado por um bosque, mais a frente. Fora construída com austeras pedras brutas e cunhas feitas em tijolo aparente sobre as portas e janelas venezianas de madeira maciça e pintadas de branco puro. Roseiras e outras trepadeiras subiam céleres por suas paredes.
Rafe e Maya entraram na cozinha com as compras que tinham feito no mercado local, naquela manhã, antes de chegarem à propriedade, localizada na pequena aldeia de Selham.
Colocaram as sacolas sobre um dos balcões e com um sorriso cumprimentaram Iris, Emma, Mell e Kyra que conversavam animadas, sentadas à mesa comprida contígua à cozinha, enquanto tomavam café. Rafe deu a volta na grande mesa e fez questão de dar um beijo especial em sua avó.
— Onde estão os homens desta casa? Maya perguntou para ninguém em especial.
— Acho que foram até o lago, pescar o almoço como eles disseram, mas como eu duvido disso, já tenho tudo preparado. Emma tinha se levantado para cumprimentar Rafe com um abraço caloroso. — Seja bem-vindo, meu filho.
— Obrigado, Emma. Estas flores são para você. Ele lhe entregou o ramo colorido e singelo de flores do campo.
— São lindas, querido. Eu adorei! Disse já colocando-as num vaso que alcançou num dos armários da cozinha. — Seu neto é tão gentil, Iris. Você o educou primorosamente.
Iris sorriu orgulhosa. — Muito obrigada, mas muito é próprio dele.
Emma concordou e deu um beijo em Maya, que estava muito mais receptiva ultimamente, então se afastou para poder olhá-la e mediu a filha de cima a baixo, não acreditando no que via.
