Maya Kendrick é a poderosa CEO de uma multinacional britânica, com sede em Londres. Arredia, dura e incisiva, seu esporte favorito é aterrorizar seus funcionários. A única extravagância que ela se permite é sair para as baladas mais concorridas da...
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Meninas,
mais uma vez obrigada pelo apoio que tenho recebido de vocês!
Esta semana para mim foi uma loucura, porque tive uma das minhas famosas crises de enxaqueca e pensei que não seria capaz de entregar o capítulo de hoje, mas não poderia fazer isso com vocês minhas querida leitoras. Confesso que até ontem ele não estava pronto. Mas ei-lo aqui, quase 5000 palavras novinhas em folha para a sua apreciação!
Beijos queridas!
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Maya manteve os olhos fechados enquanto ouvia a chuva que caía cedo naquela manhã de domingo. As gotas caiam golpeando o cristal das janelas, inclementes. O céu plúmbeo envolvia o quarto numa penumbra confortável. O calor gerado pelo corpo de Rafe aconchegado contra o seu lhe transmitia segurança e tranquilidade. Sentia-se apaziguada, uma paz interior se assenhorou em seu âmago como nunca antes em sua vida.
Não podia acreditar que estava ali, dormindo junto a ele. Rafe a segurava apertado em seus braços. As pernas estavam entrelaçadas, talvez porque ele receasse que ela saísse correndo na primeira oportunidade, o que pensando bem ela faria a apenas alguns dias atrás.
Ela sentia-se estranhamente em paz. Durante toda a noite e boa parte da madrugada, entregou-se a ele de forma irrestrita. Deu a ele o seu coração, a sua alma, o seu corpo. Depositou nele toda a sua confiança.
Rafe provou-se perseverante em seus objetivos, e incansável derrubou seus muros e inseguranças um a um.
Sabia que ainda teria um longo caminho a percorrer, mas se ele estivesse ao seu lado sabia que tudo seria muito mais fácil. A última noite tinha sido um divisor de águas tão profundo em sua vida, ela nunca mais seria a mesma mulher depois de todo o drama que viveram e, todo o amor que Rafe foi capaz de derramar sobre ela.
A felicidade que sentia a impedia de ficar quieta e, um sorriso bobo lhe escapou enquanto o observava dormir. Ele era tão bonito que raiava o absurdo. Deveria ser proibido que alguém tivesse tão boa aparência assim. O cabelo caia-lhe liso displicente sobre a testa. Os cílios escuros, longos e espessos que pousavam solenes nas maçãs do rosto afiadas. O nariz reto, o maxilar definido, sua expressão relaxada.
