antes,
tudo o que fiz foi
pensar no
amanhã.passei dias inteiros,
semanas e anos —
tudo pra não viver o hoje,
pra não preocupar com
o acordar.nem depois disso decidi
dar o basta.nem depois da dor,
da loucura,
da incansável distância
entre o mundo e eu.mesmo com tudo isso
insisti no sonho,
escolhi a fantasia
sobre a realidade,
me perdi no mesmo plot
que invisivelmente
tem me atormentado
por uma vida ou duas.hoje nem mais sei,
hoje nem mais digo,
hoje vivo o mesmo dia.hoje nem é hoje,
e hoje não reclamo mais.
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Prosa e também poesia
Puisi(ou porque eu nunca consigo manter a linha reta e contínua)